IDENTIDADE DO HOMEM MODERNO: DIGNIDADE OU DEGENERAÇÃO? UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DO SOFRIMENTO EM CHARLES TAYLOR E NIETZSCHE
Resumo
A questão que pretende-se norteadora deste texto direciona-se à igualdade metodológica entre o pensamento de Charles Taylor e Nietzsche, bem como suas diferentes compreensões acerca da construção do edifício moral. Daquilo que torna próximas as duas expressões filosóficas, certamente é possível pontuar a leitura histórica à que os dois se propõem realizar. Entretanto, enquanto em Taylor o que se pretende, com certa relevância, principalmente em seu livro As fontes do Self, é, por meio de uma hermenêutica genealógica, aclarar as fontes da moral que prefiguram a relação entre identidade e bem na modernidade, em Nietzsche a busca pela origem da moralidade assume uma posição negativa e aponta para a decadência do homem. Diferente de Taylor que viu em tal negação as raízes da dignidade do homem moderno, Nietzsche concebe essa relação como degeneração de tudo que é grande no homem, que só é possível a partir da afirmação não só do belo, mas, também, do feio e do sofrimento, compreendendo-o como instante de possibilidade de um vir-a-ser maior.Downloads
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