O COMEÇO DA LIBERDADE EM SCHELLING
Resumo
Schelling (1775-1854) é um dos maiores expoentes o romantismo alemão e, por certo, ainda que não ignore a noite, é um pensador do dia, que ama a clareza e foge das fumosidades da Schwärmerei, isto é, recusa toda espécie de sentimentalismo, paixão, exaltação, fanatismo e entusiasmo enganador, que se cumpre através da renúncia da razão. Apesar propor uma “metafísica do irracional”, Schelling evita a falta de mediação racional e tomando o realismo como o corpo e o idealismo como a alma da filosofia, buscando um princípio que se realiza e adquire sangue. Para tanto, Schelling introduz em um sistema pouco acabado e satisfeito a possibilidade de se pensar seu fundamento como vida e liberdade. Não se atendo à distinção dos conceitos mais gerais e buscando avaliar corretamente a totalidade, Schelling busca com agudeza evitar o terrível erro que faz com que tanto o gramático quanto o ignorante possam julgar e sentenciar sobre aquilo que foi mais pensado. Neste texto que aqui se apresenta propomos uma exposição sobre o problema do fundamento da liberdade, a partir das Investigações filosóficas sobre a essência da liberdade humana, indicando a crítica ao princípio de identidade e a dimensão trágica que o engendra.
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