DISCURSOS DO INDIZÍVEL: A QUESTÃO DA IMPOSSIBILIDADE NA OBRA DE AUGUSTO ABELAIRA

  • Leonardo Grossi Alvarenga PUC Minas
Palavras-chave: Nem só mas também. Augusto Abelaira. Maurice Blanchot. Literatura. Impossibilidade

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o romance Nem só mas também, de Augusto Abelaira, com base, principalmente, em importantes textos de Maurice Blanchot, para tentar discutir algumas questões como a relação entre literatura e filosofia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABELAlRA, Augusto. Nem só mas também.1. ed. Lisboa: Presença, 2004.

ABELAIRA, Augusto. O jogo romanesco. In: J.L. - Jornal de Letras, Artes e

Idéias. Lisboa, 09 de junho de 1981, p. 32.

BARTHES, Roland. A morte do autor. In: BARTHES, Roland. O rumor da língua. Tradução Mário Laranjeira. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004, p.57-64.

BLANCHOT, Maurice. A grande recusa. In: BLANCHOT, Maurice. A con­versa infinita: a palavra plural. Tradução Aurélio Guerra Neto. São Pau lo: Escuta, 2001, p. 73-94.

BLANCHOT, Maurice. A questão mais profunda. In: BLANCHOT, Mauri­ce A conversa infinita: a palavra plural. Tradução Aurélio Guerra Neto. São Paulo: Escuta, 2001, p. 41-61.

BLANCHOT, Maurice. A literatura e o direito à morte. In: BLANCHOT, Mau­rice. A parte do fogo. Tradução Ana Maria Scherer. Rio de Janeiro: Rocco, 1997, p. 291-330.

BLANCHOT, Maurice. O canto das sereias. In: BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Tradução Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p.03-34.

DUARTE, Lélia Parreira. A morte e o saber da escrita em textos de literatura portuguesa contemporânea. In: DUARTE, Lélia Parreira (org.). As máscaras de Perséfone: figurações da morte nas literaturas portuguesa e brasileira contemporâneas. Belo Horizonte: PUC Minas; Rio de Janeiro: Bruxedo, 2006, p.151-190.

DUARTE, Lélia Parreira. Arte & manhas da ironia e do humor. In: DUARTE, Lélia Parreira. Ironia e humor na literatura. Belo Horizonte:PUC Minas;São Paulo: Alameda, 2006, p.17-50.

DUARTE, Lélia Parreira. Voi che sapete che cosa é l'amore: o romance de Au­gusto Abelaira. Belo Horizonte: SLMG, 2004, p. 22-23.

ISER, Wolfgang. Os atos de fingir ou o que é fictício no texto ficcional. Tradu­ ção Heidrun Krieger Olinto e Luiz Costa Lima. In: LIMA, Luiz Costa (org.). Teoria da literatura em suas fontes. v.2. 3. ed. Rio de Janeiro:Civilização Bra­sileira, 2002, p. 955-987.

LIMA, Isabel Pires de. Traços pós-modernos na ficção portuguesa actual. Disponível em: Acesso em 06 de junho de 2003.

MELVILLE, Herman. Bartleby, o escriturário. Tradução Cássia Zanon. Porto Alegre: L&PM, 2003.

NIETZSCHE, Friedrich. A gaia ciência. Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 135-136.

ONETO, Paulo G. Domenech. Literatura e filosofia: o caso Bartleby revisi­tado. Disponível em Acesso em 10 de abril de 2007.

RODRIGUES, Urbano Tavares. O amor em Abelaira.In: JL- Jornal de Letras, Artes e Idéias. Lisboa, 31agosto 2004, p. 18-19.

VILA-MATAS, Eruique. Bartleby e companhia.Tradução Maria C. de Araújo e Josely Vianna Baptista. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

Publicado
11-05-2017
Como Citar
Alvarenga, L. G. (2017). DISCURSOS DO INDIZÍVEL: A QUESTÃO DA IMPOSSIBILIDADE NA OBRA DE AUGUSTO ABELAIRA. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, (17), 134-153. Recuperado de http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/14620