Perfil de cuidadores familiares no ambiente hospitalar e a rede de suporte para assistência domiciliar

  • Ariane Guilherme Silva PUC Minas.
  • Arieli Stefânia Abreu e Silva PUC Minas.
  • Isabela Cata Preta Souza PUC Minas.
  • Marai Amélia Fonseca Machado PUC Minas.
  • Marina Elizabeth Sampaio PUC Minas.
  • Natalia Otoni De Souza PUC Minas.
  • Sabrina Rodrigues Andrade PUC Minas.
  • Luzimar Rangel Moreira PUC Minas.
  • Maria Bernadete de Oliveira Viana PUC Minas.
Palavras-chave: Idoso fragilizado. Dano Encefálico Crônico. Cuidadores. Assistência domiciliar. Capacitação.

Resumo

O envelhecimento populacional contribui para o aumento das doenças crônico-degenerativas e dos altos índices de complicações, que levam à necessidade de se assumir um cuidado no domicílio, sendo este em sua grande parte exercido de forma empírica por leigos familiares em momentos de desospitalização. O presente estudo teve o objetivo de analisar o perfil dos cuidadores familiares e o nível de conhecimento acerca dos cuidados a serem prestados aos pacientes dependentes. Trata-se de um estudo observacional realizado em hospital extraporte da região metropolitana de Belo Horizonte. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE: 033/2011). O local foi a Unidade de Cuidados Prolongados. Os participantes do estudo foram 17 cuidadores que estavam presentes no dia da coleta de dados e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Dos 17 cuidadores, 14 (82,3%) eram do sexo feminino e 3 (17,7%), eram do sexo masculino. A idade variou entre 18 e 65 anos. Quanto ao estado civil, 10 eram solteiros, 4 eram casados, 1 era viúvo e 2 eram divorciados. Em relação às doenças crônico-degenerativas, a principal patologia foi a doença encéfalo vascular (DEV), 6 casos (35,2%). Foi evidenciado que 9 pacientes eram idosos (52,9%). Dos informantes entrevistados, 11 (64,7%) relatam saber cuidar dos dispositivos e 6 (35,2%) que não sabiam cuidar. Quando os acompanhantes foram indagados se teriam condições de obterem o material de cuidado em casa (gaze, soro, dieta, etc.), 11 (64,7%) responderam que sim e 6 (35,2%) responderam que não. Ainda foi perguntado se havia Unidade Básica de Saúde (UBS) próximo à casa deles e se utilizavam os recursos que a UBS oferecia e 16 (94,1%) disseram que sim e 1 (5,9%) respondeu que não. Conclui-se que a grande maioria dos pacientes dependentes é de idosos, o que reforça a necessidade de capacitação e educação para os cuidadores familiares para redução de agravos no ambiente domiciliar.

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Biografia do Autor

Ariane Guilherme Silva, PUC Minas.

Discente do 7º período do Curso de Enfermagem.

Arieli Stefânia Abreu e Silva, PUC Minas.

Discente do 7º período do Curso de Enfermagem.

Isabela Cata Preta Souza, PUC Minas.

Discente do 7º período do Curso de Enfermagem.

Marai Amélia Fonseca Machado, PUC Minas.

Discente do 7º período do Curso de Enfermagem.

Marina Elizabeth Sampaio, PUC Minas.

Discente do 7º período do Curso de Enfermagem.

Natalia Otoni De Souza, PUC Minas.

Discente do 7º período do Curso de Enfermagem.

Sabrina Rodrigues Andrade, PUC Minas.

Discente do 7º período do Curso de Enfermagem.

Luzimar Rangel Moreira, PUC Minas.
Possui Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999). Enfermeira da Rede Sarah de Hospitais de 1986 a 1999. Sócia proprietária da Enf-service - Serviços Especializados de Enfermagem. Professor Assistente III da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, disciplina de Estágio Supervisionado I e II. Especialista em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG. Orienta trabalhos de conclusão do curso de especialização em trauma, emergência e terapia intensiva para enfermeiros da Reanimação - Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais; do Curso de Terapia Intensiva da Faculdade São Camilo; do Curso de Especialização em Saúde da Família do IEC - Sete Lagoas - PUC-Minas. Membro do Camitê de Etica da PUC-Minas. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase nos seguintes temas: Assistência ao paciente cirúrgico, fundamentos de enfermagem, assistência domiciliar ao idoso e traumatismo raquimedular.
Maria Bernadete de Oliveira Viana, PUC Minas.
possui graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1984) , graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1995) , especialização em Administração Hospitalar pela Faculdade São Camilo de Administração Hospitalar (1986) , mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001) e aperfeicoamento em Assistência Materno Infantil e Planejam. Familiar pelo Centro de Estudos e Pesquisa Clóvis Salgado (1982) . Atualmente é Professor Assistente II da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Enfermeira do Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. Tem experiência na área de Enfermagem.
Publicado
03-05-2012
Seção
ARTIGOS/ARTICLES