Religião e literatura na crítica a Franz Kafka (Religion and literature in the criticism about Franz Kafka) - DOI: 10.5752/P.2175-5841.2012v10n25p157
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Partimos dos eixos propostos por José Carlos Barcellos no artigo “Literatura e teologia” para enquadrar a fortuna crítica que se elevou em torno de Franz Kafka quanto à relação entre sua literatura e a temática religiosa. O primeiro eixo lida com a perspectiva de que a literatura se apresente como uma teologia não teórica, nele analisamos a configuração de Kafka como um cabalista de acordo com Scholem. No segundo, sob a ótica de que a teologia está presente na literatura, observamos a crítica de Anders aos investimentos apologistas que diagnosticam em Kafka uma teologia positiva. O terceiro eixo enfoca a literatura como “lugar teológico” e por ele discutimos com Brod e Moller sobre a possibilidade de visualizar a literatura de Kafka como signatária da mesma esperança que se encontra nestes analistas. Já o quarto eixo trata de uma interpretação mais focada no aspecto humano, assim como a leitura interpretativa de Heller. Por último é apresentado o método da analogia estrutural de Kuschel como uma possibilidade de respeitar as peculiaridades de cada uma das áreas envolvidas. Por meio deste levantamento procuramos defender a manutenção da tensão entre literatura e religião como a melhor forma de respeitar tanto uma quanto a outra.
Palavras-chave: Literatura. Religião. Teologia. Franz Kafka. José Carlos Barcellos.
Abstract
We assumed the positions proposed by José Carlos Barcellos in the article “Literature and theology” to frame the criticism which revolves Franz Kafka and the relation between his literature and religion. The first position deals with the perspective which considers literature as a non-theoretical theology. Based on that, we analyze the configuration of Kafka as a cabalist, according to Shcolem. In the second position, under the point of view that theology is present in literature, we observed Ander’s criticism of the apologist investments which diagnosed a positive theology in Kafka. The third aspect focuses on literature as a “theological place”, and based on it we discuss with Brod and Moller about the possibility of seeing Kafka’s literature as holder of the same hope found on those analysts. The fourth point approaches an interpretation focused on the human aspect, as Heller’s interpretative reading. Finally, it is presented Kuschel’s method of structural analogy as a possibility of respecting the peculiarities of each area involved. Through this survey we tried to defend the maintenance of the tension between literature and religion as the best way to respect both of them.
Keywords: Literature. Religion. Theology. Franz Kafka. José Carlos Barcellos.
- DOI: 10.5752/P.2175-5841.2012v10n25p157
Downloads
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Submeto (emos) o presente trabalho, texto original e inédito, de minha (nossa) autoria, à avaliação de Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, e concordo (amos) em compartilhar esses direitos autorais a ele referentes com a Editora PUC Minas, sendo que seu “conteúdo, ou parte dele, pode ser copiado, distribuído, editado, remixado e utilizado para criar outros trabalhos, sempre dentro dos limites da legislação de direito de autor e de direitos conexos”, em qualquer meio de divulgação, impresso ou eletrônico, desde que se atribua créditos ao texto e à autoria, incluindo as referência à Horizonte. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado, o (s) autor (es) e empresas, instituições ou indivíduos.
Reconheço (Reconhecemos) ainda que Horizonte está licenciada sob uma LICENÇA CREATIVE COMMONS - ATTRIBUTION 4.0 INTERNATIONAL (CC BY 4.0):
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
Por isso, PERMITO (PERMITIMOS), "para maximizar a disseminação da informação", que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.