O cânon bíblico: por que certas narrativas se tornaram sagradas?

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Antonio Geraldo Cantarela

Resumo

 O artigo aborda questões relacionadas à formação do cânon bíblico judaico-cristão. Propõe-se a discutir, em seu foco mais amplo, por que e de que modo a Bíblia é ou tornou-se livro sagrado. De modo mais específico, destaca alguns traços das teologias que subsidiaram a delimitação do cânon judaico e do cânon cristão. Aponta o caráter de normatividade que o cânon constrói para os seguidores do judaísmo e do cristianismo.  Destaca ainda algumas informações históricas relativas aos momentos em que, primeiro, a Bíblia judaica e, depois, a Bíblia cristã alcançaram seu status canônico definitivo. Na abordagem que entrelaça aspectos teológicos e históricos da formação do cânon, destacam-se, dentre outros pontos, as concepções teológicas de revelação e palavra de Deus, a centralidade teológica da Lei (Torá) para a comunidade judaica, a fidelidade dos Profetas (Nebiim) à tradição mosaica, a releitura da Torá realizada pelos sábios com seus Escritos (Qetubim), por Jesus de Nazaré e pelas primeiras comunidades cristãs.

 

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Como Citar
CANTARELA, A. G. O cânon bíblico: por que certas narrativas se tornaram sagradas?. HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião, v. 14, n. 42, p. 315-336, 30 jun. 2016.
Seção
Artigos/Articles: Dossiê/Dossier
Biografia do Autor

Antonio Geraldo Cantarela, PUC Minas

Doutorado em Letras (Literatura) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Professor Adjunto da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Departamento de Ciências da Religião.