PSICOPROFILAXIA CIRÚRGICA DE PACIENTES INFANTIS E ADOLESCENTES: PERCEPÇÃO DOS MÉDICOS
Resumo
O estudo teve por objetivo conhecer as percepções dos médicos cirurgiões, de um hospital-escola do interior paulista, sobre a psicoprofilaxia cirúrgica de pacientes infantis e adolescentes. Utilizou-se de entrevistas semiestruturadas com seis cirurgiões pediátricos. As entrevistas seguiram um roteiro tópico flexível, e os dados coletados foram analisados mediante a análise de conteúdo temática de Bardin (2004). Os resultados indicaram que os participantes julgam necessária a preparação psicológica dos pais dos pacientes infantis para diminuir a ansiedade destes, torná-los mais cooperativos com a equipe de saúde e não influenciarem negativamente os comportamentos dos filhos. Contudo não adotam a psicoprofilaxia cirúrgica como prática rotineira, dirigindo-a apenas aos casos nos quais consideram que os comportamentos da criança ou dos pais prejudicam a recuperação e, ou, os procedimentos da equipe. Concluiu-se ser necessário aumentar a compreensão dos médicos, do hospital, sobre como as práticas de psicoprofilaxia cirúrgica podem satisfazer as necessidades da população atendida e aos profissionais envolvidos.
Palavras-chave: Psicoprofilaxia. Cirurgia. Criança.
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Copyright (c) 2019 Helena Bazanelli Prebianchi, Ariane Ferracini

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