“QUANDO VEM UMA MÃE CHEFE DE FAMÍLIA PARA A TERAPIA”: A ÓTICA DE TERAPEUTAS DE FAMÍLIA SOBRE A MONOPARENTALIDADE FEMININA
Resumo
Investigou-se a percepção de cinco terapeutas de família acerca da monoparentalidade feminina e o papel dos estudos de gênero em sua formação profissional. Para tanto, utilizou-se de entrevista individual semidirigida. A análise crítica de discurso com abordagem sistêmica foi empregada, enfatizando os micro e macroelementos presentes nos discursos. Os resultados indicaram uma defasagem de estudos de gênero na formação básica das profissionais, que foi em parte suprida pela formação em Terapia Familiar Sistêmica. Percepções contraditórias e complementares caracterizaram o processo de análise dos dados. Ao se referirem às mulheres chefes de família e às suas relações com o contexto socioambiental e familiar, as falas variaram entre vieses de patologia e de promoção de saúde. Tais variações foram divididas entre a visão clínica e psicossocial do fenômeno e exigiram um posicionamento crítico de análise dos dados.
Palavras-chave: Monoparentalidade feminina. Gênero. Terapia Familiar Sistêmica.
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Copyright (c) 2019 Fabiana Verza, Marlene Neves Strey

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