FOBIA INFANTIL: DO TRANSTORNO PSIQUIÁTRICO À RESPOSTA SINTOMÁTICA NA PSICANÁLISE

  • Diana Lídia Silva Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ http://orcid.org/0000-0003-3319-8300
  • Wilson Camilo Chaves Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ
  • Roberto Calazans Universidade Federal de São João del Rei, UFSJ
Palavras-chave: Fobia infantil. Sintoma. Psicanálise. Transtorno de ansiedade.

Resumo

Este artigo propõe uma discussão em torno da abordagem psicanalítica do sintoma fóbico em contraposição à forma como a fobia é abordada pela Psiquiatria, mais especificamente no DSM-V, e as implicações dessas abordagens para a clínica com crianças. Mesmo não tendo conduzido a análise de crianças, Freud lança as bases para tal prática, ao reconhecer que as experiências infantis geram angústia, inclusive neuroses. Em Psicanálise, privilegia-se a escuta do sujeito, ainda que em tenra idade, algo ilustrado com destreza pelo caso do Pequeno Hans. Por outro lado, a noção psiquiátrica de transtorno barra a participação do sujeito na elaboração daquilo que lhe é mais singular, seu sofrimento. Dessa forma, a discussão aqui proposta busca pensar as consequências, para a clínica com crianças, de se tratar a fobia como um transtorno do qual o sujeito precisa se ver livre, recusando o valor de verdade do sintoma.

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Biografia do Autor

Diana Lídia Silva, Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ
Psicóloga pela Universidade Federal de São João del-Rei; Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei
Wilson Camilo Chaves, Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ
Doutor em Filosofia pela UFSCAR; Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSJ
Roberto Calazans, Universidade Federal de São João del Rei, UFSJ

Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ;Professor do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSJ; Bolsista de Produtividade Nível 2 do CNPq

Publicado
29-09-2020
Seção
Artigos / Articles / Artículos