LEUCEMIA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: REPERCUSSÕES PSICOSSOCIAIS NOS IRMÃOS SADIOS, SOB A ÓTICA DAS MÃES

  • Marilise Honicky Hospital Erasto Gaertner
  • Iolanda de Assis Galvão Hospital Erasto Gaertner
Palavras-chave: Neoplasia, Irmãos sadios, Relações, Psicologia, Leucemia

Resumo

O processo de adoecimento, tratamento e hospitalizações após o diagnóstico
de câncer infantojuvenil pode causar impacto emocional, influenciar
na dinâmica e rotina de toda a família. Diante desse cenário, a pesquisa
objetivou compreender as possíveis mudanças nas relações dos irmãos
sadios, no contexto familiar, social e escolar, sob a ótica das mães. A amostra
foi composta por 15 mães de crianças e adolescentes diagnosticadas com
leucemia, com ao menos um filho sadio. Os dados foram coletados por
entrevista semiestruturada e, com base na teoria da análise de conteúdo
proposta por Bardin (1977), foram encontradas quatro categorias:
repercussões do adoecimento, relações familiares, relações sociais, vida
acadêmica. Pôde-se observar que os irmãos saudáveis vivenciam, de modo
singular, o adoecimento do irmão com leucemia. Apresentaram diversas
formas de reagir e de se relacionar. Na maioria, isolaram-se, aproximaram-se, revoltaram-se ou demonstraram fragilidade nas trocas interpessoais,
deflagrando um pedido de ajuda e atenção.

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Biografia do Autor

Marilise Honicky, Hospital Erasto Gaertner
 Psicóloga residente do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba,
 no Programa de Residência Multiprofissional em
 Cancerologia
Iolanda de Assis Galvão, Hospital Erasto Gaertner
Psicóloga Clínica e Hospitalar; Supervisora do Serviço e Preceptora da Residência Multiprofissional em Cancerologia, do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba
Publicado
25-09-2021
Seção
Artigos / Articles / Artículos