Pensar a violência ou os limites do político
Resumo
Se levamos em conta a importância dada pela mídia aos fenômenos de violência – crimes, ataques às pessoas, à sua liberdade ou seus bens, massacres coletivos, atentados... – vemos que eles são uma das questões maiores de nosso tempo. O que significa sua irrupção, que ameaça a paz e a ordem públicas? Se eles traduzem as pulsões de ódio e de destrutividade, portanto a responsabilidade daqueles que os perpetram, essa responsabilidade deve ser, pelo menos, nuançada, para que não esqueçamos o papel essencial das instituições, estatais ou não, nesses episódios. Examinaremos de que maneira a ação política – a democracia e os valores de racionalidade e de humanismo que ela encarna – e a análise clínica (psicanalítica) abordaram essa questão e tentaram respondê-las, bem como as razões de seu relativo fracasso.
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