Psicanálise e universidade: mais ainda
Resumo
O presente texto, baseado na teoria psicanalítica de Lacan, analisa a relação entre sujeito e saber, enfatizando a importância da função do escrito nessa relação. Toma-se o caráter contingencial e, portanto, particular da entrada do sujeito na linguagem, daí extraindo algumas conseqüências, na relação entre sujeito e saber. Analisa-se a inserção da Psicanálise no contexto universitário, delineando-se um litoral entre o saber universitário, de cunho universalizante, e o saber individualizado, fundado na inserção do sujeito e seu desejo, em algum campo do saber. O artigo estabelece a diferença entre o real da ciência, identificado ao que as letras permitem escrever, e o real conceituado para a Psicanálise, situado mais além da literalização. Tal diferença permite o estabelecimento de um paralelo entre a função fálica e o campo do feminino, de acordo com a teoria de Lacan, além de esclarecer o mesmo tipo de relação lógica entre Psicanálise e Ciência.
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