PESQUISAR/INTERVIR NA EDUCAÇÃO BÁSICA: O GRUPO COMO RESISTÊNCIA
Resumo
Este artigo coloca em discussão a potência do dispositivo grupal na produção
de dados da pesquisa “Educação básica e família: reproduções e invenções no
programa Escola Integrada de Belo Horizonte (PEI)”, que busca conhecer
as relações estabelecidas pelos coordenadores e alunos em formação docente
nas oficinas. Trata-se de um programa de formação docente implantado
e mantido pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com base na
ampliação da jornada escolar, com estudantes universitários de diferentes
áreas do conhecimento. Este estudo tem a pesquisa-intervenção como
metodologia e as ideias de Deleuze e Guattari como marco teórico, em
diálogo com as ideias de Bourdieu. Com base nas discussões do território
escolar, no que se refere à relação com a família e à violência, o grupo aparece
aqui como resistência, como um dispositivo que favorece a emergência do
coletivo na criação de processos de subjetivação inventivos.
Copyright (c) 2020 Roberta Carvalho Romagnoli

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