Quando a criança nasce doente: A subjetividade do infante e as relações familiares
Resumo
A presença de patologia orgânica grave na criança permite investigar uma das modalidades pelas quais a constituição subjetiva sofre seus efeitos. Nesses casos, a condição psíquica, longe de ser conseqüência direta da patologia orgânica, configura um complexo jogo identificatório imaginário da relação que o campo social (em especial os cuidadores) estabelece com a criança. Muitas vezes, os pais de crianças que nascem com doenças graves não conseguem ver um futuro para elas e passam a tratá-las como impotentes: como sem o poder de realizar o desejo parental. Esse fato pode resultar num desinvestimento de libido parental sobre essas crianças e em prejuízos para a sua constituição subjetiva. O presente trabalho faz uma elucidação teórica sobre a incidência de uma doença grave na infância. Para melhor compreensão foi usado um caso clínico como exemplo.Downloads
Copyright (c) 2016 Bruna Rocha de Almeida, Paula Melgaço da Rocha

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