Breve discussão sobre o Traço Unário e o objeto a na constituição subjetiva

  • Brenda Rodrigues da Costa Neves UFMG
  • Ângela Maria Resende Vorcaro UFMG
Palavras-chave: sujeito, traço unário, constituição subjetiva, objeto a

Resumo

 Os efeitos da submissão da criança à linguagem pela via de um agente do Outro permite configurar a formação do inconsciente e o desenvolvimento do ego, promovendo a constituição subjetiva. Uma marca antecipatória no organismo é assim inscrita, marcando-o com a linguagem. Considerando as suposições da clínica com bebês calcadas nessa perspectiva pretendemos, neste artigo, ressaltar a participação ativa do infans nessa instalação do simbólico. Trata-se do movimento pulsional que interceptará os atos de fala do agente Outro, para neles se alojar. Propomos, assim, neste artigo, uma breve discussão da articulação do objeto a ao traço unário na constituição subjetiva, situando a especificidade da pulsão. Ressaltamos, ainda, a importância da intervenção a tempo proposta pela psicanálise na clínica com crianças pequenas.

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Biografia do Autor

Brenda Rodrigues da Costa Neves, UFMG
Psicóloga mestre em Estudos psicanalíticos pela UFMG. Pesquisa o método na clínica com bebês e trabalha atualmente como coordenadora da Casa de Permanência Breve para adolescentes e no Centro de Referência à Mulher na cidade de Registro/SP.
Ângela Maria Resende Vorcaro, UFMG

Psicanalista, profª. Drª. do Curso de Psicologia da UFMG, Membro da ANPEPP (Psicanálise, infância e educação), do Outrarte (IEL/UNICAMP) e da ALI (Association Lacanienne Internationale). 

Publicado
17-01-2012
Seção
Artigos / Articles / Artículos