Os processos de subjetivação de deficientes intelectuais no mercado de trabalho: Uma cartografia
Resumo
Esse artigo tem como tema o estudo dos processos de subjetivação de jovens deficientes intelectuais inseridos em empresas no município de Belo Horizonte – Minas Gerais. Seu objetivo principal é cartografar a trajetória de quatro deficientes intelectuais, maiores de 21 anos, a partir dos seus encontros com o mercado de trabalho, procurando rastrear as forças que atuam nesses territórios e que operam tanto endurecimentos, quanto agenciamentos que possibilitam a invenção. Buscamos sustentação na Filosofia da Diferença de Gilles Deleuze e Félix Guattari, também conhecida como Esquizoanálise, que aborda a realidade através de planos que coexistem simultaneamente, em estado de imanência, formas e forças. Escolhemos como conceito eixo para pensar essas realidades o de “território” entendido como segmento, estrato que se sustenta através das representações, mas também comporta fluxos, agenciamentos que permitem a expansão da vida.
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