Uso do pré-condicionamento isquêmico na oncologia pelo profissional de enfermagem

Autores

  • Simone Meneguetti Zata FMABC.
  • Beatriz C. A Alves USP.
  • Marcelo Rodrigues Bacci Faculdade de Medicina do ABC, FMABC, Brasil.
  • Neif Murad Faculdade de Medicina do ABC.
  • David Feder Faculdade de Medicina do ABC, Faculdade de Medicina do ABC.
  • Flávia S Gehrke Faculdade de Medicina do ABC, Faculdade de Medicina do ABC.
  • Ligia A Azzalis Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Ciências Exatas e da Terra.
  • Virginia Junqueira Universidade de São Paulo.
  • Fernando L. A Fonseca Faculdade de Medicina do ABC, FMABC.

Palavras-chave:

quimioterapia, antracíclicos, cardiotoxicidade, Pré-condicionamento isquêmico remoto.

Resumo

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama - o segundo tipo mais frequente de neoplasia no mundo -
continuam elevadas, já que a doença é diagnosticada em estádio avançado: em apenas 10% dos casos a doença é
diagnosticada em estádio precoce, quando as chances de cura chegam a 90%. Os agentes mais ativos para o
tratamento de câncer de mama são as Antraciclinas, mas a utilidade clínica do uso destas drogas é limitada por
uma toxicidade cardíaca cumulativa dose-dependente, que resulta em insuficiência cardíaca congestiva. Há um
interesse crescente na identificação de pacientes oncológicas que estão em risco de desenvolver alterações
cardíacas antes do aparecimento dos sintomas. Marcadores sorológicos e novas técnicas de imagem cardíaca
tornaram-se a fonte de muitos estudos com o objetivo de triagem de pacientes para pré-clínica para
cardiotoxicidade, e a troponina I representa um marcador vastamente utilizado na prática clínica para a avaliação
de síndromes coronarianas agudas. Com todas as tentativas de minimizar os problemas de cardiotoxicidade pósquimioterapia,
o pré-condicionamento isquêmico remoto (PCIR) vem sendo considerado como um potente
mecanismo endógeno capaz de inibir a resposta inflamatória; assim, este procedimento pode servir de profilaxia
para a prevenção da cardiotoxicidade oncológia induzida pelos antracíclicos. Neste trabalho, sugerimos a
utilização dos procedimentos de PCIR pelo profissional de enfermagem, na expectativa de ser este um elemento
facilitador ao desenvolvimento de estratégia contra os efeitos colaterais inerentes à quimioterapia e contribuir
para a melhoria na qualidade de vida dos pacientes depois do tratamento quimioterápico para o câncer de mama.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Simone Meneguetti Zata, FMABC.

Mestranda em Ciencias da Saúde pela FMABC, Santo André, SP, Brasil; Enfermeira especialista em pesquisa clínica do Hospital Santa
Marcelina.

Beatriz C. A Alves, USP.

Doutora em Genética/ Biologia pela USP, Pesquisadora associada da Faculdade de Medicina do ABC, FMABC, Santo André, Brasil.

Marcelo Rodrigues Bacci, Faculdade de Medicina do ABC, FMABC, Brasil.

Médico graduado pela Faculdade de Medicina do ABC em 2001. Residência em Clínica Médica pela mesma Instituição e Nefrologia pela Casa de Saúde Santa Marcelina . Mestre e Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC com linha de pesquisa em biomarcadores na doença renal aguda e crônica. Coordenador da Disciplina de Discussão Integrada de Casos Clínicos para a Graduação do Curso de Medicina da Faculdade de Medicina do ABC. Possui titulo de especialista em Clínica Médica, Nefrologia e Terapia Intensiva. Orientador do programa de pós graduação e de iniciação científica da Faculdade de Medicina do ABC.

Neif Murad, Faculdade de Medicina do ABC.

Dr. Neif Murad possui Graduação em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1963-1938), Mestrado em Cardiologia pela Escola Paulista de Medicina (1989-1992) e Doutorado em Cardiologia pela Escola Paulista de Medicina (1993-1997). Atualmente é Professor Titular e Orientador de Trabalho de Conclusão de Curso do Centro Universitário São Camilo (Desde 2011); Orientador Permanente do Programa de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação em Ciências da Saúde e Professor Assistente da Faculdade de Medicina do ABC (Desde 1988). Publicou 79 artigos em periódicos especializados como autor e/ou co-autor. Possuí índice H-index: 7 (ISI); 22 publicações no Pubmed;19 trabalhos em anais de eventos e apresentações de trabalho. Orientou 02 teses de doutorado e 5 Dissertações de Mestrado; 01 Orientação de Iniciação Científica e 01 Trabalho de Conclusão de Curso. Participou de 12 Bancas de Trabalho de Conclusão de Mestrado, 7 Bancas de Trabalho de Conclusão de Doutorado e 3 Bancas de Trabalho de Conclusão em Graduação. Participou de 35 eventos nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Medicina, Cardiologia Experimental, Hipertrofia Miocárdica; Proteção celular. Linhas de Pesquisa: Reversão da hipertrofia ventricular esquerda; Hipertrofia cardíaca; Proteção celular; Hipertensão arterial; Cardiopatia hipertensiva; Pesquisa Clínica, Hipertrofia miocárdica e Cardioproteção.

David Feder, Faculdade de Medicina do ABC, Faculdade de Medicina do ABC.

Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC (1980) e Residëncia em Clínica Médica pela Escola Paulista de Medicina (1981-1982). Doutorado em Medicina (Pneumologia) pela Universidade Federal de São Paulo (1987). Atualmente é Professor Titular de Farmacologia da Fundação do ABC e desde 2014. Atua também como Preceptor do Ambulatório de Medicina Geral e Familiar do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Clínica Médica, Pneumologia, e Farmacologia. Realiza pesquisas em Farmacologia nos seguintes temas: distrofia muscular, tumores em modelo murino, estudos experimentais com produtos naturais. Foi coordenador do Curso de Medicina de dezembro de 2013 a agosto de 2016.

Flávia S Gehrke, Faculdade de Medicina do ABC, Faculdade de Medicina do ABC.

Possui graduação em Ciências Biológicas, Modalidade Médica, mestrado e doutorado em Ciências Biológicas pelo programa Biologia da Relação Patógeno-Hospedeiro pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Pesquisadora Associada na CEPHO-FMABC e Pesquisadora Colaboradora no ICB-USP. Orientadora permanente no Programa de Pós Graduação do IAMSPE, Professora no Programa de Mestrado e Doutorado em Ciências da Saúde da FMABC e professora na Universidade Paulista nos cursos de Farmácia, Biomedicina e Enfermagem. Colabora como Avaliadora ad-hoc no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP/ MEC. Tem experiência na área de diagnóstico molecular das doenças infecciosas, genética molecular, desenvolvimento de ferramentas moleculares para o diagnóstico e prognóstico do câncer de mama, próstata e bexiga. Atua na área de pesquisas laboratoriais em saúde pública.

Ligia A Azzalis, Universidade Federal de São Paulo, Departamento de Ciências Exatas e da Terra.

Possui graduação em Ciências Biológicas - Bacharelado (1989) e Licenciatura (1991) pelo Instituto de Biociências - USP, mestrado (1995) e doutorado (2001) em Ciências Biológicas (Bioquímica) pelo Instituto de Química - USP. É professora adjunto IV e orientadora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática (PECMA) da Universidade Federal de São Paulo - campus Diadema. Tem experiência na área de Bioquímica (Estresse oxidativo) e Educação (Ensino-Aprendizagem).

Virginia Junqueira, Universidade de São Paulo.

Doutora em Bioquimica pela Universidade de São Paulo. Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal de São Paulo e Diretora
Acadêmico do Campus de Diadema (SP) da UNIFESP.

Fernando L. A Fonseca, Faculdade de Medicina do ABC, FMABC.

Doutor em Medicina, Coordenador do Curso de Gestão em Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina do ABC, FMABC, Santo André,
Brasil.

Downloads

Publicado

2016-09-17

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES