Uso do pré-condicionamento isquêmico na oncologia pelo profissional de enfermagem
Palavras-chave:
quimioterapia, antracíclicos, cardiotoxicidade, Pré-condicionamento isquêmico remoto.Resumo
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama - o segundo tipo mais frequente de neoplasia no mundo -
continuam elevadas, já que a doença é diagnosticada em estádio avançado: em apenas 10% dos casos a doença é
diagnosticada em estádio precoce, quando as chances de cura chegam a 90%. Os agentes mais ativos para o
tratamento de câncer de mama são as Antraciclinas, mas a utilidade clínica do uso destas drogas é limitada por
uma toxicidade cardíaca cumulativa dose-dependente, que resulta em insuficiência cardíaca congestiva. Há um
interesse crescente na identificação de pacientes oncológicas que estão em risco de desenvolver alterações
cardíacas antes do aparecimento dos sintomas. Marcadores sorológicos e novas técnicas de imagem cardíaca
tornaram-se a fonte de muitos estudos com o objetivo de triagem de pacientes para pré-clínica para
cardiotoxicidade, e a troponina I representa um marcador vastamente utilizado na prática clínica para a avaliação
de síndromes coronarianas agudas. Com todas as tentativas de minimizar os problemas de cardiotoxicidade pósquimioterapia,
o pré-condicionamento isquêmico remoto (PCIR) vem sendo considerado como um potente
mecanismo endógeno capaz de inibir a resposta inflamatória; assim, este procedimento pode servir de profilaxia
para a prevenção da cardiotoxicidade oncológia induzida pelos antracíclicos. Neste trabalho, sugerimos a
utilização dos procedimentos de PCIR pelo profissional de enfermagem, na expectativa de ser este um elemento
facilitador ao desenvolvimento de estratégia contra os efeitos colaterais inerentes à quimioterapia e contribuir
para a melhoria na qualidade de vida dos pacientes depois do tratamento quimioterápico para o câncer de mama.
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