Mortalidade por causas externas em idosos residentes em Belo Horizonte, Minas Gerais, nos anos de 2000 e 2010
Palavras-chave:
Idoso. Mortalidade. Causas externas.Resumo
O Brasil, assim como vários países do mundo, vem envelhecendo e passando por grandes transformações na demografia de sua população. Associado a esse fenômeno, ocorre também a transição epidemiológica com uma mudança no perfil de morbimortalidade de uma população. A situação de saúde no Brasil se caracteriza pela tripla carga de doenças, coexistindo as condições crônico-degenerativas, mortes por causas externas e doenças infecto-contagiosas. Trata-se de um estudo descritivo de série temporal. Utilizaram-se os dados de óbitos por causas externas, segundo capítulo XX da CID-10 em idosos residentes em Belo Horizonte/MG, nos anos de 2000 e 2010 a partir dos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde. Os resultados apontam o aumento de 24,55% do coeficiente de mortalidade por causas externas em idosos entre os anos de 2000 e 2010. Considerando-se os estratos etários, esse aumento foi maior na faixa etária de 80 anos e mais. Os grandes grupos de causas, os acidentes, foram os principias responsáveis pelas mortes em idosos, apresentando os maiores coeficientes nos dois períodos estudados. Houve um aumento no coeficiente de mortes por suicídios e uma diminuição nas mortes por homicídios, sendo importante ressaltar também a contribuição das complicações da assistência médica e cirúrgica. Entre os acidentes, as causas mais comuns foram os atropelamentos e as quedas. A nova realidade demográfica e epidemiológica suscita a necessidade de reorganização da atenção à saúde da população idosa, que atualmente se encontra mais inserida na comunidade, com hábitos de vida mais ativos e, dessa forma, mais exposta a eventos traumáticos.Downloads
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