Percepção dos enfermeiros acerca da Sistematização da Assistência de Enfermagem na atenção básica de Belo Horizonte

Autores

  • Júlio César Batista Santana Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Valéria Alvarenga Medeiros Rocha Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Erika de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Livia Napoli Afonso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Suelen Luana Rios Santos Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Verônica Michelle Ferreira de Freitas Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Viviane Fernandes dos Santos Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Cynthia Carolina Duarte Andrade Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Palavras-chave:

Cuidados de Enfermagem. Atenção primária a saúde. Educação continuada. Educação em Enfermagem. Organização e administração.

Resumo

Objetivo: Compreender a percepção dos enfermeiros sobre a SAE e sua disposição em utilizar este processo como estratégia norteadora do seu fazer na atenção básica à saúde. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, baseado na análise de conteúdo proposta por Minayo. Foram entrevistados 10 enfermeiros inseridos na atenção básica de saúde de Belo Horizonte – Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada no mês de abril de 2012, através de entrevista semi-estruturada contemplando as questões norteadoras: Qual a sua percepção sobre a SAE na rede de Atenção Básica? Qual a importância da SAE no processo de trabalho da Enfermagem na Atenção Básica? Quais as dificuldades e facilidades para a implantação da SAE nesta Unidade? Resultados: Demonstra o conhecimento dos enfermeiros sobre a SAE; SAE: fator primordial para a excelência na assistência à saúde no serviço de atenção básica; Importância do apoio político e participação efetiva dos enfermeiros na SAE; Avanços e desafios da SAE no serviço de atenção básica em saúde. Conclusão: Os enfermeiros estão conscientes da relevância da SAE, entretanto alguns desafios encontrados dificultam a sua adoção como: a grande demanda de usuários que extrapola o quantitativo preconizado para cada equipe; o tempo limitado para o atendimento e acompanhamento dos usuários, a sobrecarga de trabalho e ausência de educação permanente. Esses desafios devem ser superados com vistas a otimizar a SAE nos serviços de atenção básica, e consequentemente alcançar melhorias na qualidade da assistência ao paciente efetivando a cientificidade do trabalho do enfermeiro e sua equipe.

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Biografia do Autor

Júlio César Batista Santana, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Doutorando em Bioética pelo Centro Universitário São Camilo – São Paulo. Mestre em Bioética. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Campus Coração Eucarístico, Faculdade Ciências da Vida e Centro Universitário UNIFEMM. Coordenador dos Cursos de Especialização Lato Sensu do Instituto de Educação Continuada da PUC/ Minas: Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma, Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Adulto e Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal. Enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Sete Lagoas. Belo Horizonte (MG), Brasil.

Valéria Alvarenga Medeiros Rocha, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais. Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da PUC Minas Coração Eucarísitco. Belo Horizonte (MG), Brasil.

Erika de Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas Coração Eucarísitco. Belo Horizonte (MG), Brasil.

Livia Napoli Afonso, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas Coração Eucarísitco. Belo Horizonte (MG), Brasil.

Suelen Luana Rios Santos, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas Coração Eucarísitco. Belo Horizonte (MG), Brasil.

Verônica Michelle Ferreira de Freitas, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas Coração Eucarísitco. Belo Horizonte (MG), Brasil.

Viviane Fernandes dos Santos, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Enfermeira graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas Coração Eucarísitco. Belo Horizonte (MG), Brasil.

Cynthia Carolina Duarte Andrade, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e do Curso de Especialização Latu Sensu do Instituto de Educação Continuada (IEC PUC) em Enfermagem em Urgência, Emergência e Trauma e Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva e enfermeira intensivista do CTI adulto da Maternidade Odete Valadares. Belo Horizonte (MG), Brasil.

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Publicado

2016-10-01

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES