Visita aberta em unidades de terapia intensiva de adultos: uma estratégia para humanização do atendimento

Autores

  • Carla Caroline Gomes Ferreira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Fabrícia Eduarda Baia Estevam Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Joyce Costa Guimarães Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Mayra Soares Valadares Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Meire Chucre Tannure Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Palavras-chave:

Família. Unidade de Terapia Intensiva. Enfermagem. Visitas a pacientes. Humanização da assistência.

Resumo

É importante descrever estratégias de acolhimento aos familiares de pacientes, que vem sendo implementadas em Unidades de Terapia Intensiva de adultos; relatar se existe alguma normatização do Ministério da Saúde relacionada com a permanência de familiares nessas unidades; identificar quais são os direitos dos familiares dos pacientes internados nesse setor; desvendar porque o horário destinado às visitas na maioria dessas unidades é tão restrito e descrever a importância da presença do familiar na recuperação do paciente. Trata-se de uma pesquisa realizada na base da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando cinco estratégias de busca, com os limites: descritor de assunto, faixa etária adulto, publicados de 2007 a 2012, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram selecionados 40 estudos. Estratégias de acolhimento aos familiares proporcionam maior contato com paciente e família, melhoram a adaptação, diminuem sentimentos gerados pela hospitalização, aumentam a confiança e satisfação dos usuários. A melhora da informação, a criação de vínculo com familiares e pacientes e implementação das normatizações do Ministério da Saúde relacionadas com o direito à visita neste setor, são estratégias que vem sendo implementadas. Motivos associados à restrição da presença da família tem sido o fato de profissionais considerarem que os familiares são um obstáculo para o atendimento, a complexidade do setor, tipo de procedimentos realizados e aumento do risco de infecção. Porém, a família ajuda a identificar necessidades do paciente, auxilia na reabilitação e transmite força aos pacientes. É fundamental adotar estratégias de acolhimento à família valorizando sua presença junto ao paciente.

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Biografia do Autor

Carla Caroline Gomes Ferreira, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Graduanda do 4º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.

Fabrícia Eduarda Baia Estevam, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Graduanda do 4º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.

Joyce Costa Guimarães, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Graduanda do 4º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.

Mayra Soares Valadares, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Graduanda do 4º período do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais campus Coração Eucarístico.

Meire Chucre Tannure, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

EnfermeiraIntensivista. Doutora em Enfermagem pela UFMG. Docente do curso de Enfermagem da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Coração Eucarístico. Gestora de contrato da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte.

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Publicado

2016-10-01

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES