Avaliação das salas de vacinas nas unidades de estratégia de saúde da família

Autores

  • Rosângela Nascimento Elisiário Universidade Federal de Viçosa.
  • Andréia Guerra Siman Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.
  • Tiago Ricardo Moreira Universidade Iguaçu.
  • Camilo Amaro Carvalho Universidade Federal de Viçosa.
  • Marilane de Oliveira Fani Amaro Universidade Federal de Viçosa.

Resumo

Avaliar a implantação das normas e diretrizes do Programa Nacional de Imunização nas salas de vacinas abrangidas pela Estratégia Saúde da Família. Estudo de corte transversal com abordagem quantitativa, conduzido em 16 salas de vacinação em um município da Zona da Mata Mineira nos meses de fevereiro e março de 2015 através de entrevista com 16 profissionais de enfermagem e observação não-participante. Os dados foram analisados no software SPSS para cálculo das frequências absolutas e relativas. Apenas 6,2% não conheciam imunobiológicos especiais, 87% realizavam busca ativa dos faltosos, 100% das salas com temperatura superior a 20º. Foram encontradas fragilidades na estrutura física, na rede de frio e horário de funcionamento das salas de vacinas. Ressalta-se que 25% dos participantes nunca recebeu capacitação profissional, apenas 37,5% desconheciam ocorrência de doenças imunopreviníveis e 68,7% conheciam cobertura vacinal. As normas e diretrizes para salas de vacinas se encontram parcialmente implementadas.

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Biografia do Autor

Rosângela Nascimento Elisiário, Universidade Federal de Viçosa.

Atualmente é Enfermeira Residente pelo Programa de Residência Multiprofissional em Oncologia do Instituto Nacional de Câncer José Gomes de Alencar (INCA). Enfermeira formada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) - Brasil (2017). Possui graduação sanduíche na Universidad de León - Espanha no período de 09/2012 a 07/2013 pelo programa Ciência sem Fronteiras.

Andréia Guerra Siman, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Possui graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2006), Mestrado (2012) e Doutorado pela Escola de Enfermagem da UFMG (2016) . Foi diretora de educação da Associação Brasileira de Enfermagem (Seção Minas Gerais) e atualmente é professora Adjunto da Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Medicina e enfermagem. Tem experiência na área Saúde e Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem, gerência em serviços de saúde e enfermagem, segurança do paciente, gerenciamento dos riscos, acreditação e serviços médicos de emergência.

Tiago Ricardo Moreira, Universidade Iguaçu.

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Iguaçu (2003), mestrado em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo (2008) e Doutorado em Saúde Pública na Universidade Federal de Minas Gerais (2015). Atualmente é Professor Adjunto I na Universidade Federal de Viçosa. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Programa Saúde da Família e Epidemiologia das doenças transmissíveis e não transmissíveis.

Camilo Amaro Carvalho, Universidade Federal de Viçosa.

Professor do Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Mestre e Doutor em Biologia Celular e Estrutural (UFV). Docente dos cursos de graduação em Medicina e Enfermagem, do programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (UFV) e membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE). Faz parte tanto do corpo editorial da Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental (REGET - e-ISSN: 2236-1170; (DOI): 10.5902/22361170 - www.ufsm.br/reget), quanto da Revista Monografias Ambientais (REMOA ? e-ISSN: 2236-1308; (DOI): 10.5902/22361308 - www.ufsm.br/remoa) desde novembro de 2010. Tem experiência na área de Farmácia, com ênfase em Bioquímica Clínica e Farmacologia. Recentemente, tem iniciado pesquisas para o desenvolvimento de novos testes diagnósticos em imunologia e microbiologia. Entretanto, sua área de atuação concentra-se em avaliação de atividade pré-clínica de plantas cicatrizantes, anti-inflamatórias e produção de fármacos voltados para doenças infecciosas e parasitárias.

Marilane de Oliveira Fani Amaro, Universidade Federal de Viçosa.

Professora do Departamento de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa-MG. Doutora (2013) e Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Estrutural da Universidade Federal de Viçosa-MG. Graduação em Enfermagem pela Universidade Iguaçu (2003). Docente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Viçosa. Áreas de atuação: Gerenciamento em Enfermagem e Saúde Coletiva.

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Publicado

2018-03-15

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES