Doença renal crônica: a experiência com o transplante renal

Autores

  • Bianca Pozza dos Santos Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.
  • Elaine Amaral de Paula Faculdade de Enfermagem da UFPel.
  • Elisa Sedrez Morais Universidade Federal de Pelotas.
  • Marinéia Albrecht Kickhöfel Universidade Federal de Pelotas.
  • Juliana Soares Farias Universidade Federal de Pelotas.
  • Eda Schwartz Universidade de São Paulo.

Resumo

Identificar comparações entre as diferentes modalidades de tratamento renal substitutivo através da fala das pessoas que realizaram o transplante renal após um período de tratamento hemodialítico. Recorte de um estudo qualitativo do tipo descritivo, desenvolvido com 20 pessoas com o transplante renal. As entrevistas foram realizadas após contato telefônico para o lançamento do convite. Os dados coletados foram gravados em áudio e analisados conforme proposta operativa (ordenação, classificação dos dados e análise final). Os entrevistados manifestaram repercussões negativas que a hemodiálise trouxe em suas vidas, como a interrupção de atividades (trabalho, estudo, vida social). Por outro lado, a realização do transplante renal trouxe a independência da máquina de hemodiálise, o retorno às atividades, prevalecendo à qualidade de vida, pois houve maior liberdade para a realização de tarefas rotineiras, além da liberação para o consumo hídrico e da melhora na dieta alimentar. O transplante renal é muito importante para as pessoas com a doença renal crônica, pois além de possibilitar uma maior sobrevida, traz consigo uma melhora na qualidade de vida. Assim, ressalta-se a necessidade da realização de mais estudos para permitir maior conhecimento acerca da vivência dessa modalidade terapêutica comparada com as demais (hemodiálise ou diálise peritoneal).

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Biografia do Autor

Bianca Pozza dos Santos, Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

Enfermeira graduada pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, RS, Brasil (2011). Mestre em Ciências, área de concentração: Práticas Sociais em Enfermagem e Saúde, pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Mestrado Acadêmico, da Faculdade de Enfermagem, da Universidade Federal de Pelotas, RS, Brasil (2013). Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Faculdade de Enfermagem, da Universidade Federal de Pelotas. Integrante do Grupo de Pesquisa "Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces - NUCCRIN". Integrante do Periódico Científico "Journal of Nursing and Health" da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

Elaine Amaral de Paula, Faculdade de Enfermagem da UFPel.

Enfermeira no Hospital das Clínicas em Curitiba (HC Paraná). Doutoranda no Programa de Pós Graduação da Faculdade de Enfermagem da UFPel. Mestre em Saúde Brasileira pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Especialista Planejamento, Implementação e Gestão do Ensino a Distância pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Graduada e Licenciada em Enfermagem pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2011).

Elisa Sedrez Morais, Universidade Federal de Pelotas.

Discente de enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

Marinéia Albrecht Kickhöfel, Universidade Federal de Pelotas.

Atualmente bolsista Capes (mestrado) do Programa de Pós Graduação de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas. Participo do Projeto de Pesquisa intitulado por "Atenção a Saúde no Serviço de Terapia Renal Substitutiva da Metade Sul do Rio Grande do Sul", sob orientação da Prof. Dra. Eda Schwartz. Realizei estágio acadêmico no Centro Cirúrgico do Hospital Escola da UFPEL.

Juliana Soares Farias, Universidade Federal de Pelotas.

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Estadual Dom João Braga(2006). Atualmente é Técnico em Enfermagem da Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas. 

Eda Schwartz, Universidade de São Paulo.

PhD em Enfermagem pela Universidade de São Paulo. Docente da Faculdade de Enfermagem e do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. Pesquisadora do Núcleo de Condições Crônicas e suas Interfaces (NUCCRIN).

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Publicado

2018-07-03

Edição

Seção

ARTIGOS/ARTICLES