CAUSAS E FATORES RELACIONADOS À MORTALIDADE MATERNA: SCOPING REVIEW
Palavras-chave:
Causas. Mortalidade. PartosResumo
Introdução: A mortalidade materna é o óbito ocorrido durante a gestação ou no período de 42 dias pós parto, independentemente da localização ou da duração da gravidez, devida a qualquer causa de agravo da gestação, sendo de causas obstétricas diretas ou indiretas. Objetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre as causas da mortalidade materna. Materiais e métodos: Foi utilizado a estratégia Scoping Review, que é baseada nas sugestões e recomendações do Instituto Joana Briggs. Portanto, o método consiste em mapear os conceitos principais, assim podendo identificar e sanar as lacunas de conhecimento, para obter práticas de saúde. Sendo assim, estabeleceu-se a pergunta norteadora da pesquisa: “Quais são as causas que mais se relacionam com a mortalidade materna? ”. Foram realizadas buscas em 3 bases de dados, de trabalhos publicados até 30 de abril de 2020. Desses 148 artigos encontrados, foram selecionados 24 para uma leitura avaliativa, dos quais 7 foram selecionados como estudos analisados mais coerentes. Resultados: Os resultados mostraram que as principais causas estão relacionadas a intervenções, no parto ou puerpério, como omissões e tratamentos incorretos, assim como a pré-eclâmpsia com um número elevado de internação em todos os estados do Brasil, seguida de hemorragia grave, disfunção do sistema imunológico e sepse grave e fatores sociodemograficos, dados que evidenciam que apenas 5% dessas mulheres viviam em países desenvolvidos, o que resta 95% dessas mortes em países em desenvolvimentos ou subdesenvolvidos. Mulheres com idade menor que 20 anos ou 35 anos, raça/cor da pele, sem companheiro e/ou com padrão socioeconômico mais baixo. Com análise do perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil revelam um aumento de 11,9% no número absoluto de suas mortes maternas e também no aumento do Coeficiente de Mortalidade Materna no país, sendo 52,29 para 65,13 mortes maternas a cada 100 mil nascidos vivos, no ano de 2000 para o ano de 2009. Conclusão: Concluímos que uma solução viável para a diminuição da taxa de mortalidade materna é o acompanhamento dessas gestantes e a observação no pré-natal de fatores que podem levar a um óbito, que a maioria da situação ocorre por falhas no sistema e diretrizes públicas, e pela falta de intervenções dos profissionais nos partos ou puerpério, como omissões e tratamentos incorretos.
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