EFEITO DO PERFIL LIPÍDICO PLASMÁTICO NO AGRAVAMENTO DO DIABETES MELLITUS EM PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM A DOENÇA

Autores/as

  • Graciella Grandizolli Secretaria Municipal de Saúde de Maringá-PR
  • Bruno Ferrari Silva UEM/UEL
  • Cecília E. M. da Costa UEM

Palabras clave:

diabetes mellitus, doenças crônicas, hiperdia, LDL

Resumen

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes diabéticos que frequentam uma Unidade Básica de Saúde do município de Maringá-Pr e identificar fatores que provem o agravamento do quadro de saúde. Metodologia: O estudo caracteriza-se por uma pesquisa transversal, foram coletadas informações do prontuário eletrônico de 229 pacientes diabéticos, a estratificação dos dados ocorreu em duas etapas: primeira avaliação sócio demográfica e segunda, ocorrência de doenças cardiovasculares, índices bioquímicos plasmáticos e os dados antropométricos. Os resultados formam analisados por estatística descritiva e inferencial (SPSS versão 25) pelos testes de Shapiro-Wilk para verificação da normalidade dos dados, teste T de Student para amostra independentes para comparação de grupos e analise de frequência pelo teste de Qui-Quadrado com ajuste de Mantel Haenzel determinando a razão de chances (OR), considerando a significância de 95%. Resultados: Dos 229 pacientes analisados, apenas 8%, possuem o DM isolado, todos os demais apresentaram alguma doença associada. Os pacientes DM1 apresentara valores significativamente inferiores da glicemia de jejum (147,8 vs. 178,7 dl/ml, P<0,05) e superiores para pressão de pulso (53,5 vs. 49,7 mmHg, P<0,05) e pacientes DM2 que continham níveis sanguíneos de LDL acima do limite clínico apresentam a razão de chances (OR) de 2,63 maior de agravar o quadro para DM1 em relação aos pacientes com níveis sanguíneos desejáveis (P<0,01) e confirmadas pelo teste de independência condicional (M. H.) que apresentou a OR ajustada de 0,33 (CI95%: 0,131;0,846, P<0,05). Conclusão: O perfil lipídico, principalmente o colesterol LDL, que quando aumentado no paciente, aumenta a razão de chances para o desenvolvimento do DM1 e pode estar associado a outros fatores de risco como sobrepeso e a complicações cardiovasculares, como aterosclerose, reduzindo a prospecção da qualidade de vida dos pacientes.

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Publicado

2021-07-19

Número

Sección

ARTIGOS/ARTICLES