Atendimentos realizados em um pronto socorro público nos primeiros seis meses da pandemia da COVID-19

Autores

  • Talita Cristiana Alves Hospital Risoleta Tolentino Neves
  • Thais Moreira Oliveira Universidade Federal de Minas Gerais UFMG
  • Danielle Resende de Pádua Universidade Federal de Minas Gerais UFMG
  • Bárbara Cristina Dias Giaquinto Universidade Federal de Minas Gerais UFMG
  • Fernanda Coura Pena de Sousa Universidade Federal de Minas Gerais UFMG
  • Bruna Figueiredo Manzo Universidade Federal de Minas Gerais UFMG
  • Allana dos Reis Corrêa Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Palavras-chave:

Emergência, Serviço de saúde, Enfermagem em Emergência, Qualidade da Assistência à Saúde, Covid-19

Resumo

Objetivo: Descrever as características dos atendimentos realizados em pronto socorro público nos primeiros seis meses da pandemia da COVID-19. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo que analisou 22.295 atendimentos de março a agosto de 2020. Os dados foram coletados em prontuários eletrônicos. Resultados: Dos atendidos, 51,15% era do sexo masculino. A idade apresentou mediana de 41 anos. Houve redução do número de atendimentos nos meses de abril e maio. O fluxograma ‘dispneia em adulto’ apresentou maior frequência em maio (5,71%), junho (5,26%) e julho (6,79%). De maio a junho observou-se maior frequência dos níveis de prioridade urgente e muito urgente. As doenças respiratórias e COVID-19 tiveram pico em junho e julho respectivamente.  Conclusões:  O número de atendimento mensal foi menor nos primeiros dois meses da pandemia e os problemas respiratórios e casos com prioridade de atendimento imediato mais frequentes de maio a julho, acrescendo essa demanda ao perfil habitual da unidade.

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Biografia do Autor

Talita Cristiana Alves, Hospital Risoleta Tolentino Neves

Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Enfermagem em Urgência, Intensivismo e Trauma pelo programa de Residência do Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves/ UFMG. Atualmente trabalha como enfermeira assistencial no Hospital Risoleta Tolentino Neves. 

Thais Moreira Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem da UFMG (2015). Mestre em Saúde e Enfermagem pela Escola de Enfermagem UFMG na linha de pesquisa Cuidar em Saúde e em Enfermagem (2019). Possui especialização em Trauma, Emergência e Terapia Intensiva (2019) e em Enfermagem em hematologia, hemoterapia e terapia de suporte (2023). Durante a graduação atuou em Projetos de Pesquisa e Extensão, trabalhou na elaboração de artigos científicos, participou da construção e da execução de capacitações para a equipe de saúde. Possui experiência profissional em transplante de medula óssea. Professora do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Salgado de Oliveira, UNIVERSO-BH. É membra voluntária do Observatório de Pesquisa e Estudos em Vacinação - OPESV-CNPq da Escola de Enfermagem da UFMG. Atua também como orientadora de trabalhos de conclusão de curso de Pós Graduação e graduação na área de saúde e enfermagem.

Bárbara Cristina Dias Giaquinto, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Mestre pela Escola de Enfermagem na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - linha de pesquisa Cuidar em Saúde e Enfermagem. Especialista em Terapia Intensiva pela Universidade Gama Filho/Fundação Unimed, Graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Docente da graduação em Enfermagem no Centro Universitário Newton Paiva. Membro da Rede Brasileira de Enfermagem em Segurança do Paciente (REBRAENSP - Núcleo BH). Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisa de Enfermagem em Urgência e Emergência - NEPEU/CNPq. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto, atuando principalmente nos seguintes temas: Saúde do Adulto, Segurança do Paciente e Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico.

Fernanda Coura Pena de Sousa, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Enfermeira, mestre em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Urgência e Emergência através da Residência Multiprofissional em Enfermagem do Hospital João XXIII, Fundação Hospitalar de Minas Gerais. Possui experiência na área de urgência, emergência e trauma pelo Hospital Joao XXIII e Hospital Risoleta Tolentino Neves, Terapia Intensiva, Transplante de Medula Óssea e Órgãos Sólidos pela Santa Casa de Belo Horizonte. Atuou também como preceptora de residência em ambas as instituições.

Bruna Figueiredo Manzo, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Possui Graduação em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2001), Especialização em Terapia Intensiva Neonato-Pediátrica pela Pontifícia universidade católica de Minas Gerais (2004), Mestrado em enfermagem pela Universidade Federal de Minas gerais (2009) e Doutorado em enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (2012) e estudo Pós Doutoral na School of Nursing/ University of Florida (2020). Enfermeira. Professora Adjunta IV do Departamento de Enfermagem Materno Infantil (EMI) da escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professora do mestrado e doutorado em Enfermagem - UFMG. Membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas de Enfermagem em Urgência e Emergência - NEPEU/CNPq, membro do núcleo de pesquisa coordenado pela professora Leslie Parker (Universidade da Flórida) e Líder do grupo de estudos RECRIA. Tem experiência na área Enfermagem, com ênfase em saúde da criança, Segurança do paciente neonatal e pediátrico. Atuando principalmente nos seguintes tema: Segurança do paciente neonatal e pediátrico, Tecnologia Educativa e Inovação, participação da família na segurança do paciente. Membro da SOBEP (Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras) e REBRAENSP ( Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do paciente). Revisora Associada da REME (Revista Mineira de enfermagem).

Allana dos Reis Corrêa, Universidade Federal de Minas Gerais UFMG

Graduada em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (EEUFMG) (1999), Especialização em Enfermagem em Terapia Intensiva (2001), Mestrado (2010) e Doutorado (2014) em Enfermagem (EEUFMG), Titulada em Enfermagem em Emergência (COBEEM/ABRAMEDE). É Professora Associada do Departamento de Enfermagem Básica da EEUFMG; Coordenadora da disciplina Assistência ao Paciente Crítico; Docente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da EEUFMG, Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Urgência e Emergência - NEPEU/CNPq e membro do Núcleo do Estudos e Pesquisas sobre a Sistematização do Cuidar em Enfermagem. Membro da Secretaria Executiva da BVS Enfermagem; Editora Associada da Revista Mineira de Enfermagem; Consultora ad hoc dos periódicos REME, Revista COGITARE, REBEN, REEUSP, Texto e Contexto e RLAE. Possui experiência na assistência, ensino e pesquisa em Atendimento Pré-hospitalar, Urgência, Emergência e Terapia Intensiva, atuando principalmente nos seguintes temas: Classificação de Risco, Segurança do Paciente Crítico, Enfermagem em Terapia Intensiva, Parada Cardiorrespiratória e Atendimento Pré-hospitalar.

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Publicado

2025-08-13

Edição

v. 26 n. 1 (2025)

Seção

ARTIGOS/ARTICLES

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