O paradoxo da democracia libertadora: A intervenção forçada estadunidense no Iraque em 2003

Autores

  • Ana Vitória Marcolino Barboza Universidade Federal de Uberlândia

Resumo

A instabilidade política e social no Oriente Médio tem sido usada como pretexto para intervenções estrangeiras, motivadas por interesses econômicos, como a extração de petróleo, e políticos, como a perseguição a grupos extremistas. Após os ataques de 11 de setembro, os Estados Unidos intensificaram sua presença militar na região, sob a justificativa de combater o terrorismo. Dentre os países, destacamos a situação do Iraque, com a segunda maior reserva de petróleo e um presidente acusado de apoiar o terrorismo, tornou-se um alvo prioritário. Como reposta a esse contexto, em 2003, os Estados Unidos transgrediram a soberania do Iraque, visando derrubar o regime de Saddam Hussein tentaram instaurar um regime democrático. No entanto, essa ação violou a soberania iraquiana e contribuiu para a persistente instabilidade no país. Diante disso, este artigo tem como proposta discutir como as narrativas sobre democracia e soberania podem ser flexibilizadas em nome da segurança.

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Publicado

2024-11-22

Como Citar

Marcolino Barboza, A. V. (2024). O paradoxo da democracia libertadora: A intervenção forçada estadunidense no Iraque em 2003. Fronteira: Revista De iniciação científica Em Relações Internacionais, 22(44), 99–119. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/fronteira/article/view/30587