George W. Bush e a construção do inimigo na guerra ao terror

Autores

  • Lucas Amaral Batista Leite Unesp, Unicamp, PUC SP

Palavras-chave:

George W. Bush, Guerra aoTerror, Inimigo, Análise do Discurso, Pós-Estruturalismo.

Resumo

Os atentados terroristas em 11 de Setembro de2001 marcaram o início da chamada guerra aoterror, denominação pelo governo do então presidentenorte-americano George W. Bush ao conflitocontra a organização terrorista transnacionalAl Qaeda e países considerados patrocinadoresdo terrorismo internacional. A guerra ao terror édiscutida nesse trabalho a fim de compreendercomo o inimigo é construído discursivamente pormeio de características específicas como metáforase resgates históricos – especialmente pelafluidez do conceito que, pela própria abrangência,demanda uma análise mais cuidadosa. Selecionamosdiscursos presidenciais e documentosvoltados às questões de segurança nacional parapodermos construir os processos de conexão e diferenciaçãoentre o que seria a identidade norte--americana em contraponto à do “outro”, nestecaso, o inimigo. Para tanto, usamos da análiseproposta por Lene Hansen, além da teoria socialdo discurso de Norman Fairclough e uma breveabordagem de conceitos para uma proposta pós--estruturalista em Relações Internacionais.

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Biografia do Autor

Lucas Amaral Batista Leite, Unesp, Unicamp, PUC SP

Bacharel em Relações Internacionais pela PUC-MINAS e Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUCSP). Atua na área de Defesa, Paz e Segurança Internacional, especialmente em relação aos temas de Política Externa Norte-Americana, Terrorismo, Conflitos Internacionais e Abordagens Pós-Estruturalistas. Integrante do Grupo de Estudos em Defesa e Segurança Internacional (GEDES) e filiado à Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI), Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) e Associación Latinoamericana de Ciencia Política (ALACIP). [Lattes]

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Como Citar

Amaral Batista Leite, L. (2012). George W. Bush e a construção do inimigo na guerra ao terror. Fronteira: Revista De iniciação científica Em Relações Internacionais, 8(16), 27–59. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/fronteira/article/view/3861