Identidade drogada: uma genealogia do controle de entorpecentes nos Estados Unidos da América
Palavras-chave:
Drogas, Entorpecentes, Narcóticos, Opiáceos, Vício, Dependência, Identidade, Pós-positivismo, Pós-modernismo, Pós-estruturalismo, Estados Unidos, Metáfora, Genealogia.Resumo
O artigo buscará compreender as dinâmicas do processodiscursivo de significação da externalidade dadroga e do vício da identidade estadunidense, noperíodo compreendido do final do século XIX, atéo ano de 1973, quando ocorre a criação da DEA(Drug Enforcement Administration), durante a administraçãodo presidente Nixon. Tentará tambémcontemplar o papel da metáfora da guerra e dametáfora do corpo no processo de externalizaçãoda droga; e analisar discursos oficiais que poderiamdemonstrar transições da doutrina antidrogasdo governo dos EUA. O trabalho será conduzidoatravés de uma perspectiva pós-modernista/pós--estruturalista, buscando inspiração em trabalhospós-estruturalistas de política externa, assim comodiscussões filosóficas de Derrida a respeito dasdicotomias e aporias presentes na construção doconceito de vício e drogas. Assim o trabalho tem ointuito de fazer transparecer contradições inerentesaos discursos da droga nos EUA e demonstrar umprocesso de “construção” do sujeito/objeto inside/outsider como meio de “exportação” da culpa “interna”do consumo de drogas nos Estados Unidos.Por esse processo tentar-se-á visualizar a transiçãodiscursiva da droga da condição de “legal” a ilegal,em uma dialética de constituição de sujeitos eidentidades.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Como Citar
Faleio Dolabella Cesar, R. (2012). Identidade drogada: uma genealogia do controle de entorpecentes nos Estados Unidos da América. Fronteira: Revista De iniciação científica Em Relações Internacionais, 8(16), 85–106. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/fronteira/article/view/3867
Edição
Seção
Artigos
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).