A cooperação transnacional de movimentos sociais: o caso do MST

Autores

  • Vicente Amaral Bezerra PUC MG

Palavras-chave:

Cooperação transnacional, MST – Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem Terra, Antiglobalização, Movimentos sociais, Constutivismo

Resumo

A formação de redes transnacionais de movimentos sociais é tema comumente negligenciado pelas teorias tradicionais em Relações Internacionais. Com o objetivo de explorar uma proposta teórica que possibilite a compreensão desse fenômeno, este artigo busca analisar a inserção internacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra a partir da proposta construtivista. Argumentamos que a articulação transnacional do MST junto a outros movimentos sociais é possível graças à estrutura intersubjetiva compartilhada no âmbito do movimento antiglobalização. Desse compartilhamento os entendimentos coletivos e a cooperação, apesar da diversidade de interesses envolvidos. Assim, a relevância do fenômeno para as Relações Internacionais vincula-se à emergência e à difusão de significados alternativos capazes de influenciar as reivindicações dos movimentos sociais nos diferentes países.

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Biografia do Autor

Vicente Amaral Bezerra, PUC MG

PUC MG

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Como Citar

Amaral Bezerra, V. (2013). A cooperação transnacional de movimentos sociais: o caso do MST. Fronteira: Revista De iniciação científica Em Relações Internacionais, 3(6), 109–133. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/fronteira/article/view/5250