Influência da resolução do MDE na caracterização morfométrica de bacia hidrográfica

Autores

  • Elias Rodrigues da Cunha Universidade Federal de Paraíba e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul http://orcid.org/0000-0003-1119-881X
  • Vitor Matheus Bacani Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS/CPTL

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2019v29n59p1029

Palavras-chave:

Geoprocessamento, MDE ALOS, Bioma Cerrado, Rio da Prata

Resumo

O objetivo do trabalho foi analisar a influência da resolução espacial do Modelo Digital de Elevação (MDE) na caracterização de bacia hidrográfica no Bioma Cerrado a partir dos modelos MDEs ALOS RTC, SRTM 30m e SRTM 90m usando SIG. O limite da bacia e a rede de drenagem foram extraídos de modo automático, enquanto os índices morfométricos linear, areal e do relevo foram calculados, são eles: densidade de drenagem, média do escoamento superficial, coeficiente de compacidade, coeficiente de manutenção, curva hipsométrica, perfil topográfico, altitude e declividade. O MDE ALOS apresentou melhor resultado na delimitação automática da bacia em relação ao MDE SRTM 30m e 90m. Esse resultado evidência o potencial do MDE ALOS como base de dados para caracterização de bacia hidrográfica e, consequentemente, para o gerenciamento de recursos hídricos de modo rápido, preciso e sem custo, uma vez que esses dados são gratuitos. A partir da análise integrada dos índices morfométricos, concluiu-se que a bacia hidrográfica do Rio da Prata não apresenta susceptibilidade à inundação exceto em ocasiões de chuvas excepcionais que podem provocar inundação nas áreas de planícies fluviais.

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Biografia do Autor

Elias Rodrigues da Cunha, Universidade Federal de Paraíba e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Possui graduação em Geografia bacharelado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- CPAq (2012), mestrado em Geografia UFMS/CPTL (2015). Atualmente é técnico do laboratório de Geoprocessamento na UFMS/CPAq, onde participa de pesquisas nas áreas relacionadas as Geotecnologias e Geografia Física nos seguintes temas: Sensoriamento Remoto, SIG, Geoprocessamento, Geomorfologia, Bacia Hidrográfica, Perdas de Solo, Legislação Ambiental e Zoneamento Ambiental.

Vitor Matheus Bacani, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul- UFMS/CPTL

É Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas. Possui Licenciatura Plena e Bacharelado em Geografia pela UFMS/CPTL (2005), mestrado em Geografia pela UFMS/CPAQ (2007) e doutorado em Geografia Física (2010) pela Universidade de São Paulo (FFLCH/USP). Desenvolveu seu estágio de Pós-Doutorado (2014-215) no Laboratório LETG-Rennes-COSTEL da Université de Rennes 2, França, onde atualmente é pesquisador membro associado. É Docente Permanente dos cursos de Mestrado e Doutorado em Geografia da UFMS, Campus de Três Lagoas e do curso de Mestrado em Geografia do Campus Aquidauana e do Mestrado em Recursos Naturais da FAENG/UFMS em Campo Grande. É coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia do Campus de Três Lagoas. Tem atuado como Consultor ad hoc para várias revistas científicas. Tem experiência nas áreas de Sensoriamento Remoto, Sistemas de Informação Geográfica, Modelagem de Sistemas Ambientais, Bacias Hidrográficas, Pedologia, Zoneamento Ambiental, Ordenamento Territorial e Pantanal.

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Publicado

2019-10-30