A Colônia Benito Mussolini e a formação de Videira/SC: a criação de um Brasil europeu no Vale do Rio do Peixe e a manutenção das estruturas de preconceito em um território outrora caboclo

Autores

  • Angela Zatta Universidade do Oeste de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2019v29n2p18-35

Resumo

Ao entender que uma região é composta por diversos grupos que compõem sua população, cuja saga jamais será relativa a uma única etnia, mas dialogará com a trajetória de diferentes grupos em um complicado equilíbrio dotado de múltiplas variáveis, pode-se traçar caminhos teóricos capazes de fornecer relações entre a formação de um território e a trajetória dos povos que territorializam o espaço. A partir do território, busca-se criar um diálogo entre a formação de Videira/SC, criada oficialmente a partir da colonização estruturada como uma cultura “europeia” em um território caboclo marcado pelo genocídio de sua população a partir da Guerra do Contestado. Em uma análise bibliográfica, valendo-se ainda da história oral através de entrevista semiestruturada, busca-se evidenciar a invisibilidade sobre a memória e cultura cabocla na cidade formada a partir de diversas colônias organizadas a partir de premissas étnicas que tem, em sua estrutura profunda, a manutenção e o fomento das estruturas de preconceito, especialmente racial, permeando a história oficial.

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Publicado

2019-08-29

Como Citar

Zatta, A. (2019). A Colônia Benito Mussolini e a formação de Videira/SC: a criação de um Brasil europeu no Vale do Rio do Peixe e a manutenção das estruturas de preconceito em um território outrora caboclo. Caderno De Geografia, 29(2), 18–35. https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2019v29n2p18-35

Edição

Seção

ARTIGOS