MOBILIDADE PRECÁRIA NA METRÓPOLE DE SÃO PAULO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2022v32n68p289

Palavras-chave:

Metrópole, Mobilidade, Precária, Transportes, São Paulo

Resumo

A condição de mobilidade precária na metrópole de São Paulo é resultado de um processo histórico de políticas que privilegiaram o modelo rodoviarista urbano. Este artigo visa compreender o estabelecimento da mobilidade precária no cotidiano da metrópole de São Paulo, que já ganhava impulso na década de 1930 com a emergência dos ônibus, consolidava-se na década de 1960 com a massificação dos automóveis e, na década de 1990 em diante, é ampliado com a popularização dos automóveis e motocicletas em detrimento dos transportes coletivos, articulado com o aumento da expansão periférica de São Paulo. A metodologia deste artigo baseou-se na análise de dados estatísticos para revelar a mobilidade nas suas contradições na sua inter-relação dialética entre a sociedade, transportes e território. Constatou-se a generalização atual dos problemas da mobilidade cotidiana, resultado da mobilidade como recurso, que leva as pessoas aos constrangimentos do tempo perdido e das péssimas condições dos transportes coletivos, expondo-as a uma condição de vulnerabilidade aos acidentes no trânsito e aos poluentes atmosféricos, revelando a mobilidade precária de exceção à regra.

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Biografia do Autor

Ricardo Barbosa da Silva, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Professor do curso de Geografia do Instituto das Cidades, Campus Zona Leste, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Coordenador do grupo de pesquisa-ensino-extensão Rede Mobilidade Periferias.

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Publicado

2022-03-04