SAMBANDO PARA NÃO ESQUECER, RODANDO MEMÓRIAS, EN-CAN-CON-TANDO CONHECIMENTOS – INSPIRAÇÕES PRETAGÓGICAS

Autores

  • Cláudia Nina Ramos Escola de Tempo Integral Paulo VI, Universidade do Estado da Bahia
  • Jamille da Silva Lima-Payayá Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2022v32n70p958

Palavras-chave:

Pretagogia, Docência quilombola, Territorialidade, Colonialidade, Reexistência

Resumo

As formas de ensinar estão ligadas aos modos de vida, por isso, a docência quilombola é oriunda e mantida pelas estratégias da comunidade, a partir de saberes próprios das relações cotidianas e da territorialidade. Esta docência é geograficamente centrada, a partir da ancestralidade e da espiritualidade. Neste sentido, promover uma educação antirracista e que tensione a colonialidade no âmbito da educação escolar quilombola, implica compreender a comunidade escolar em sua territorialidade, como aliança de reexistência. Este artigo investiga esta potencialidade no Quilombo do Rodeadouro, município de Juazeiro (Bahia), a partir da perspectiva da Pretagogia, a qual se apresenta como prática educativa fundada na oralidade e na ancestralidade, cuja força está na docência comunitária e nas suas práticas culturais cotidianas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2022-06-20

Como Citar

Ramos, C. N., & Lima-Payayá, J. da S. (2022). SAMBANDO PARA NÃO ESQUECER, RODANDO MEMÓRIAS, EN-CAN-CON-TANDO CONHECIMENTOS – INSPIRAÇÕES PRETAGÓGICAS. Caderno De Geografia, 32(70), 958. https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2022v32n70p958