GEOPARQUE SERTÃO MONUMENTAL – TERRITÓRIO DOS INSELBERGS

Autores

  • Felipe Antônio Dantas Monteiro Geógrafo, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, Campus de Quixadá, Brasil
  • Rúbson Pinheiro Maia Geógrafo, Professor do Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil
  • Anna Sabrina Vidal de Souza Geógrafa, Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil
  • Eliomara Leite Meire Gomes Geógrafa, Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil
  • Kátia Leite Mansur Geóloga, Professora do Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2024v34n76p121

Palavras-chave:

Geodiversidade, Patrimônio Geomorfológico, Paisagem Granítica, Ceará, Quixadá-Quixeramobim

Resumo

Dentre os geopatrimônios mundiais, as paisagens graníticas se destacam como componentes importantes, nos aspectos científicos, estéticos, turísticos, dentre outros. Apesar disso, essas áreas graníticas ainda demonstram uma representatividade escassa no conjunto dos Geoparques e Patrimônios Mundiais da UNESCO. No nordeste brasileiro, destacam-se algumas paisagens graníticas semiáridas, como eminentes expressões geomorfológicas em termos mundiais. Ressalta-se assim, o excepcional campo de inselbergs de Quixadá-Quixeramobim, no estado do Ceará, com a famosa paisagem da Pedra da Galinha. Mas o seu significativo valor científico ainda é pouco conhecido no Brasil e exterior. Este artigo tem o objetivo de apresentar a relevância do campo de inselbergs situado no território dos municípios de Quixadá e Quixeramobim, como um dos principais geopatrimônios do projeto Geoparque Sertão Monumental (GSM). Como metodologia foi realizada ampla revisão bibliográfica sobre a área, com utilização de dados do SGB/CPRM, produção cartográfica e trabalhos de campo. O território do GSM notabiliza-se por ter significativa diversidade geomorfológica, conta principalmente com diferentes tipos de inselbergs, grandes tafoni, mega karren, flared slope, gnammas, dentre outros. Possui também uma alta densidade de formas graníticas, em sua "área core” onde concentra 45 inselbergs em 48 km² (aproximadamente um inselberg por km²). Sua geodiversidade, resguarda informações importantes acerca da evolução paleoclimática e geomorfológica do semiárido, revelando uma parte singular da história da Terra.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Felipe Antônio Dantas Monteiro, Geógrafo, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, Campus de Quixadá, Brasil

Geógrafo, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE, Campus de Quixadá, Brasil

Rúbson Pinheiro Maia, Geógrafo, Professor do Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil

Geógrafo, Professor do Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil

 

Anna Sabrina Vidal de Souza, Geógrafa, Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil

Geógrafa, Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil

Eliomara Leite Meire Gomes , Geógrafa, Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil

Geógrafa, Programa de Pós-graduação em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal do Ceará - UFC, Brasil

Kátia Leite Mansur, Geóloga, Professora do Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil

Geóloga, Professora do Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Brasil

Downloads

Publicado

2023-12-07

Como Citar

Monteiro, F. A. D. ., Maia, R. P. ., Souza, A. S. V. de ., Gomes , E. L. M. ., & Mansur, K. L. . (2023). GEOPARQUE SERTÃO MONUMENTAL – TERRITÓRIO DOS INSELBERGS. Caderno De Geografia, 34(76), 121. https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2024v34n76p121