USO PÚBLICO COMO INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS:

UMA ANÁLISE DO POTENCIAL TURÍSTICO, DOS VETORES ANTRÓPICOS DE DEGRADAÇÃO, DA GESTÃO PÚBLICA E PROPOSTA DE PROTOCOLO

Autores

  • Henrique Simão Pontes Grupo Universitário de Pesquisas Espeleológicas – GUPE e Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, Brasil
  • Jasmine Cardozo Moreira Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2025v35n80p83

Palavras-chave:

Uso Público, Arqueologia, Escarpa Devoniana, Gestão do Turismo, Patrimônio Arqueológico

Resumo

O presente artigo mostra uma análise do uso público de sítios arqueológicos com base na visão técnica de especialistas e servidores (as) de órgãos públicos de gestão do patrimônio cultural e natural. O objetivo foi compreender as diferentes visões e interpretações sobre o tema e propor um protocolo de ações que possa padronizar a regularização do uso público em sítios arqueológicos, não apenas no recorte espacial amostral, a Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual da Escarpa Devoniana, em Ponta Grossa, mas também em outras regiões do Brasil. A pesquisa utilizou entrevistas com perguntas abertas e fechadas na forma de formulários online, e os resultados foram tabelados, organizados em planilhas e apresentados na forma textual, em tabelas e quadros. Dentre os principais resultados, destaca-se o fato de os principais parques nacionais com uso público em sítios arqueológicos não possuírem autorização do IPHAN para o desenvolvimento desta atividade, o que evidencia a falta de regularização e de procedimento oficial para esta ação. De forma unanime, os (as) entrevistados (as) afirmaram que o uso público de sítios arqueológicos pode ser considerado um instrumento de proteção frente aos diferentes vetores antrópicos de degradação do patrimônio arqueológico. Por fim, é apresentado o protocolo para a regularização do uso público de sítios arqueológicos, procedimento que prevê o Plano de Uso Público de Sítios Arqueológicos (PUPSA). Conclui-se que é urgente que ocorra um processo de interação, diálogo e ações conjuntas entre os órgãos públicos de gestão do patrimônio cultural e natural, para que a visitação nessas áreas seja um instrumento efetivo de educação patrimonial e de proteção do Patrimônio Arqueológico.

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Publicado

2025-03-23

Como Citar

Pontes, H. S., & Moreira, J. C. (2025). USO PÚBLICO COMO INSTRUMENTO DE PROTEÇÃO DE SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS: : UMA ANÁLISE DO POTENCIAL TURÍSTICO, DOS VETORES ANTRÓPICOS DE DEGRADAÇÃO, DA GESTÃO PÚBLICA E PROPOSTA DE PROTOCOLO. Caderno De Geografia, 35(80), 83. https://doi.org/10.5752/P.2318-2962.2025v35n80p83