É da humanidade, mas não da comunidade:
apontamentos sobre a institucionalização do patrimônio cultural em Mariana, Minas Gerais (1938-1967)
Resumo
As operações de patrimonialização de contextos urbanos levadas a cabo nos anos finais da década de 1930 no Brasil foram um empreendimento inédito. Elas transformaram, inicialmente, as velhas urbes mineiras em objetos idealizados de uma prática de conservação voltada à manutenção da homogeneidade de seus espaços urbanos. Essa nova dinâmica provocou, ao longo dos anos, novos processos de reprodução dessas cidades que interferiram em práticas socioespaciais, transformando os vínculos entre os moradores e seu território. O artigo que ora se apresenta tratará de aspectos relativos à conversão de Mariana, Minas Gerais, em cidade-patrimônio. Além das ações de caráter centralizador e impositivo que marcaram a atuação dos órgãos e de agentes do campo do patrimônio cultural, bem como a sua relação com a municipalidade, já bastante analisadas, buscaremos evidenciar como a própria comunidade operava nessa complexa conjuntura.
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