A rede ferroviária enquanto patrimônio público e a organização espacial urbana em Ribeirão Preto (1947-1998): deixando o “espaço livre” - DOI: 10.5752/P.2316-1752.2013v20n26p95

  • Débora Prado Zamboni PUC Minas
  • Luiz Antônio Nigro Falcoski PUC Minas
  • Carolina Maria Pozzi de Castro PUC Minas
Palavras-chave: Patrimônio público. Planejamento urbano.Ferrovias

Resumo

Este trabalho visa a investigar como se deu a utilização de significativa
parcela do patrimônio ferroviário no Município de Ribeirão
Preto, observando a influência do tratado da Comissão
Brasil-Estados Unidos sobre o cenário ferroviário brasileiro e os
impactos dessas mudanças no cenário local. Investiga-se como
se deu a transferência das operações dos ramais existentes
em Ribeirão Preto para outras áreas do Município, onde foram
construídas novas linhas ferroviárias, justamente no período em
que se estuda e se argumenta não haver investimentos nesse
modal. Observa-se o interesse do Poder Público municipal na
utilização dos espaços ferroviários para a consolidação de vias
no Município, principalmente no período entre 1961 (ano de
transferência das operações da Cia. Mogiana para nova área do
Município) até 1979, ano de compra, pelo Poder Público municipal,
dessas áreas da Cia. Mogiana, que deixaram de operar.

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Biografia do Autor

Débora Prado Zamboni, PUC Minas
Mestre em Engenharia Urbana pelo
Programa de Pós Graduação em Engenharia
Urbana da Universidade Federal
de São Carlos.
Luiz Antônio Nigro Falcoski, PUC Minas
Professor Doutor do Programa de
Pós Graduação em Engenharia Urbana
da Universidade Federal de São Carlos.
Carolina Maria Pozzi de Castro, PUC Minas
Professora Doutora do Programa de
Pós Graduação em Engenharia Urbana
da Universidade Federal de São Carlos.

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Publicado
05-12-2014