Ética e Emancipação no século XXI: o jovem Marx e a dialética do florescimento humano
Resumo
O trabalho analisa a existência de um estatuto ético-normativo na obra do jovem Marx e argumenta que em sua fundação estão os postulados aristotélicos e kantianos – no que diz respeito à essência humana e ao imperativo categórico. Para isso, discute inicialmente a compatibilidade entre uma teoria ética e o materialismo histórico, apresentando, em seguida, os traços ontológicos do ser social e o movimento que, a partir disso, conduz Marx a um conceito normativo de natureza humana. Assim, argumenta-se que o jovem Marx colocou no centro de seu projeto teórico a ideia de “dignidade humana” e que, desse modo, o comunismo pode ser compreendido tanto como um imperativo moral quanto como um parâmetro normativo. Por fim, sugere-se a interpretação que Marx apresenta um critério absoluto de avaliação moral, pelos quais se pode julgar os arranjos sociais e fornecer critérios para a elaboração de novos arranjos sociais.Downloads
TERMO DE DECLARAÇÃO:
Submeto (emos) o trabalho apresentado, texto original, à avaliação da revista Sapere Aude, e concordo (amos) que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade exclusiva da Editora PUC Minas, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impresso ou eletrônico, sem que a necessária e prévia autorização seja solicitada por escrito e obtida junto à Editora. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado e o (s) autor (es), empresas, instituições ou indivíduos.