Ética e Emancipação no século XXI: o jovem Marx e a dialética do florescimento humano

  • Ricardo Rojas Fabres UFRGS

Resumo

O trabalho analisa a existência de um estatuto ético-normativo na obra do jovem Marx e argumenta que em sua fundação estão os postulados aristotélicos e kantianos – no que diz respeito à essência humana e ao imperativo categórico. Para isso, discute inicialmente a compatibilidade entre uma teoria ética e o materialismo histórico, apresentando, em seguida, os traços ontológicos do ser social e o movimento que, a partir disso, conduz Marx a um conceito normativo de natureza humana. Assim, argumenta-se que o jovem Marx colocou no centro de seu projeto teórico a ideia de “dignidade humana” e que, desse modo, o comunismo pode ser compreendido tanto como um imperativo moral quanto como um parâmetro normativo. Por fim, sugere-se a interpretação que Marx apresenta um critério absoluto de avaliação moral, pelos quais se pode julgar os arranjos sociais e fornecer critérios para a elaboração de novos arranjos sociais.

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Biografia do Autor

Ricardo Rojas Fabres, UFRGS
Mestre em Filosofia (UFPel) e Doutorando em Filosofia (UFRGS)
Publicado
15-07-2015
Como Citar
Fabres, R. R. (2015). Ética e Emancipação no século XXI: o jovem Marx e a dialética do florescimento humano. Sapere Aude, 6(11), 113-134. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/10058
Seção
ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER