CRÍTICA À MODERNIDADE: POR UMA DESCONSTRUÇÃO O CONCEITO DE AUTONOMIA

  • Francisco Alvarenga Junnior Neto Instituto Santo Tomás de Aquino
Palavras-chave: Autonomia. Desconstrução. Genealogia. Modernidade. Nietzsche

Resumo

A presente comunicação busca analisar de forma crítica o conceito de autonomia nascente na modernidade. O termo foi introduzido por Kant para designar a independência da vontade em relação a qualquer desejo ou objeto de desejo e sua capacidade de determinar-se em conformidade com uma lei própria. Kant contrapõe a autonomia à heteronomia, em que a vontade é determinada pelos objetos da faculdade de desejar. Na primeira parte será feita uma apresentação geral do concepção do conceito na teoria filosófica moderna. Após feita essa apresentação, se desenrolará uma análise que terá como plano de fundo a teoria do filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche. Com isso, pretende-se, após uma reflexão genealógica, compreender até que ponto tal conceito esteve presente de fato na sociedade moderna e como era concebido por diferentes linhas filosóficas modernas, como, por exemplo, o empirismo e o racionalismo. A partir daí, pensar seus frutos na sociedade contemporânea, tendo como uma possível conclusão a afirmação de que a autonomia nunca passou de um conceito, belíssimo por sinal, como tantos outros, podendo ser visto como uma utopia, ou mesmo, uma ilusão humana.

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Biografia do Autor

Francisco Alvarenga Junnior Neto, Instituto Santo Tomás de Aquino
Licenciado em filosofia pelo Instituto Santo Tomás de Aquino
Publicado
27-12-2016
Como Citar
Alvarenga Junnior Neto, F. (2016). CRÍTICA À MODERNIDADE: POR UMA DESCONSTRUÇÃO O CONCEITO DE AUTONOMIA. Sapere Aude, 7(14), 854-860. Recuperado de https://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/13137
Seção
COMUNICAÇÕES/COMUNICATIONS