TRADUZIR É UM ATO POLÍTICO? ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE WALTER BENJAMIN

  • Isabela Pinho UFRJ
Palavras-chave: Felicidade, Temporalidade, Pensamento histórico

Resumo

O presente artigo tem em vista a reformulação da língua pura no ensaio “A tarefa do tradutor” de Walter Benjamin, com o objetivo de indicar, como apontamento a ser desdobrado, a relação entre tradução, linguagem e política. A tradução concebida não como mera transcrição de uma língua para outra, nem como comunicação do sentido da obra original, mas como afinidade supra-histórica (überhistorischer Verwandtschaft) entre as línguas históricas implica outra experiência da linguagem. É a experiência da comunicabilidade da linguagem para além de seu caráter comunicativo e para além das línguas históricas que ensejará, como apontamento, um questionamento sobre a dimensão política da tradução. Dividido em duas seções “tradução: encontro amoroso entre línguas” e “tradução: para além das barreiras históricas das línguas” este artigo trabalha tanto uma metafórica feminina como uma metafórica política encontradas no ensaio benjaminiano. 

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Biografia do Autor

Isabela Pinho, UFRJ

Doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre e graduada em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense. Professora de Filosofia da PUC-Rio. E-mail: isabelafpinho@gmail.com.

Publicado
22-12-2019
Como Citar
Pinho, I. (2019). TRADUZIR É UM ATO POLÍTICO? ALGUMAS CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE WALTER BENJAMIN. Sapere Aude, 10(20), 467-483. https://doi.org/10.5752/P.2177-6342.2019v10n20p467-483
Seção
ARTIGOS/ARTICLES: DOSSIÊ/DOSSIER