O HUMANISMO COMO RESPOSTA ÉTICA AO OUTRO HOMEM DE EMMANUEL LEVINAS
Resumo
Este artigo visa estabelecer o estatuto do humanismo no pensamento de Emmanuel Levinas, um pensador com uma aguçada perspectiva humanista, porém, não aos moldes tradicionais. Abordaremos a crítica que Levinas endereça ao humanismo clássico, na medida em que este não é suficientemente humano e em cujo nome foram cometidas as maiores atrocidades, e também ao anti-humanismo, no qual o filósofo franco-lituano, de modo dialético, ainda encontra algum elemento positivo. Levinas esforça-se para estabelecer uma outra significação ao humanismo, que, na sua concepção, não está fundamentada no Eu e na sua consciência, conforme entendimento prevalente na tradição filosófica ocidental, mas em uma subjetividade ética, que já nasce afetada e inspirada pelo encontro com o outro homem, cujo rosto, em sua total nudez, determina um apelo à responsabilidade incondicional por ele. Portanto, a relação ética é o pressuposto basilar do humanismo do outro homem.
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