RAZÃO E INTELECTO
Tradução do texto de Paul Gilbert, "Ragione e intelletto"
Resumo
O mundo sensível é conhecido por intermédio da nossa sensibilidade. Além da faculdade da sensibilidade, a pessoa humana possui também as faculdades da razão e do intelecto. No entanto, parece que nossa cultura do século XXI tenha perdido o sentido dessas duas faculdades; que tenha entendido que o intelecto nada mais seja do que razão, e que o termo “razão” valha para indicar todas as dimensões ou capacidades da inteligência humana. Nossa reflexão gostaria de se debruçar sobre essa tendência cultural e criticá-la, percorrendo algumas das etapas históricas da constituição da diferença entre “razão” e “intelecto”: em primeiro lugar, na Grécia, com Sócrates, Platão e Aristóteles; depois no século XIII, com Tomás de Aquino; por fim, na modernidade, com Descartes e Kant. Dir-se-á que a falta de integração entre razão e intelecto de modo algum conduz a humanidade em direção da sua plenitude, muito pelo contrário, a priva da excelência de sua própria essência.
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