TERMINALIDADE DA VIDA
Questão de sentido ou o humanismo repensado
Resumo
Este artigo visa levantar a problemática dos temas correlacionados ao sentido da vida e da existência humana. Viver, morrer, como morrer e de que modo esses processos se estabelecem não é uma tarefa simples, nem mesmo resolvida. Buscamos inicialmente situar as definições e suas acepções para evitar contaminações semânticas desnecessárias. Em seguida, por uma breve revisão de literatura, buscar com pensadores encontrar as chaves de leitura que enfrentam o debate. Nossa sociedade contemporânea tem dificuldades para debater os temas do suicídio, da terminalidade da vida e da eutanásia, porque estes são provocadores ou mesmo sintomas do fracasso de projetos estabelecidos para o sustento de sistemas cujo interesse não é o coletivo, mas o reforço de ainda mais desigualdades e separações. Questionar e levantar tais camadas é o objetivo que visa desmascarar intenções aparentemente de verniz humanista ou mesmo desenhados para o progresso da humanidade, uma das utopias de nosso tempo.
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Referências
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TERMO DE DECLARAÇÃO:
Submeto (emos) o trabalho apresentado, texto original, à avaliação da revista Sapere Aude, e concordo (amos) que os direitos autorais a ele referentes se tornem propriedade exclusiva da Editora PUC Minas, sendo vedada qualquer reprodução total ou parcial, em qualquer outra parte ou meio de divulgação impresso ou eletrônico, sem que a necessária e prévia autorização seja solicitada por escrito e obtida junto à Editora. Declaro (amos) ainda que não existe conflito de interesse entre o tema abordado e o (s) autor (es), empresas, instituições ou indivíduos.