O PROBLEMA DAS METÁFORAS NA CLÍNICA
Resumo
Este artigo problematiza o uso das metáforas na clínica médica e no ensino da clínica, extrapolando a questão para outros encontros terapêuticos, e destacando a importância da linguagem para as práticas de cuidado em saúde. Para isso, apresenta dois argumentos teóricos diferentes a respeito da metáfora, figura de linguagem tão significativa para diferentes áreas de conhecimento: argumentos contrários à utilização das metáforas resgatados do texto clássico de Susan Sontag – Doença como Metáfora. AIDS e suas Metáforas, e uma teorização poética favorável às metáforas como forma de expressão e representação de sentimentos de dor e de perda no pensamento de Anatole Broyard – Intoxicated by my Illness and Other Writings on Life and Death. Esses dois resgates teóricos são utilizados para demonstrar a relevância do problema para a prática da clínica. O artigo concentra-se na questão linguística e na literalidade no pensamento de Gilles Deleuze, alçando as metáforas ao domínio dos conceitos filosóficos.
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