O saber em fracasso na inauguração da psicanálise a partir do episódio da cocaína

Carolina Esselin de Sousa Lino

doi:10.5752/P2358-3231.2016n28p194

Carolina Esselin de Sousa Lino Psicóloga. Mestre em Psicanálise pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

DOI: https://doi.org/10.5752/P2358-3231.2016n28p194

Palavras-chave: Psicanálise. Ciência. Saber.

Resumo

No movimento de inauguração da Psicanálise, vemos Freud se deslocar do campo da ciência médica rumo a uma nova relação com o saber. Quando o pai da Psicanálise afirma que esta nasceu no dia em que ele interpretara o seu sonho da injeção de Irma, ele sugere que aí poderíamos encontrar algo de essencial dessa nova disciplina. Privilegiamos, como objeto de estudo, a relação do psicanalista com o saber da ciência atualizado aí através da lembrança do episódio da cocaína. O percurso possibilitou uma discussão sobre os limites do saber diante do que está em constante mutação e uma discussão sobre a condenação platônica da escritura. A conclusão é que o saber em fracasso na psicanálise não é um fracasso do saber, já que este só pode ter efeitos diante do incomensurável da sexualidade quando contém em si um núcleo de indecidibilidade.

Palavras-chave: Psicanálise. Ciência. Saber.

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Biografia do Autor

Carolina Esselin de Sousa Lino, Psicóloga. Mestre em Psicanálise pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG.

Psicóloga e mestre em Psicologia pela UFMG, linha de pesquisa Estudos Psicanalíticos. Mestre em Literatura e Psicanálise pela Faculdade de Letras da UFMG. Experiência profissional em: a) Mediação de conflitos em área de risco social; b) Pesquisa científica; c) Atendimento ao adolescente em conflito com a lei; d) Psicoterapia de adultos; e) Atendimento ambulatorial na área de psicopatologia f) Ensino presencial de temas de Psicologia.

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