“Nós, os temulentos” e a filosofia do álcool

  • João Batista Santiago Sobrinho Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG
Palavras-chave: Álcool. Filosofia. Literatura. Escritura. Símbolo.

Resumo

Pretendemos com este texto relacionar a escritura rosiana à filosofia do álcool, conforme proposta no livro O último copo: álcool, filosofia, literatura (2013), de Daniel  Lins, que, por sua vez, inspira-se na vida e no texto do filósofo francês Gilles Deleuze, um ex-amante do álcool, tanto em suas possibilidades libertárias quanto estéticas. Abordaremos a escritura e a vida de João Guimarães Rosa tomando como referência o terceiro prefácio do livro Tutaméia, “Nós, os temulentos”, que quer dizer “Nós, os bêbados”, no sentido de rastrear uma presença do álcool e de suas possibilidades filosóficas e estéticas no texto rosiano. Tais aspectos já haviam sido, de certa forma, desenvolvidos anteriormente tendo como referência a filosofia trágico-embriagada do poeta filósofo Nietzsche no livro Mundanos fabulistas: Guimarães Rosa e Nietzsche (2011).

Palavras-chave: Álcool. Filosofia. Literatura. Escritura. Símbolo.

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Biografia do Autor

João Batista Santiago Sobrinho, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG
Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Cultura no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Campus I. Doutorado em Literatura Brasileira (2007) e mestrado em Estudos Literários (2003), ambos realizados na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, Teoria da Literatura e Português. Escritor, ecologista, músico e artista plástico. Participa dos grupos de pesquisa ?Discurso, Cultura e Poesia?, ?Tecnopoéticas?, e ?Literatécnica: Estudos sobre Literatura, outras Artes e Técnica, do Cefet-MG, e ?Poesia Portuguesa Contemporânea?, da UFMG. Professor do quadro permanente do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Estudos de Linguagens do Cefet-MG. Busca, desde o doutorado, articulações possíveis entre prosa, poesia, cinema, imanência, corpo e filosofia da técnica, notadamente por via das obras de João Guimarães Rosa, Nietzsche e Deleuze.

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Publicado
07-11-2016
Como Citar
Sobrinho, J. B. S. (2016). “Nós, os temulentos” e a filosofia do álcool. Cadernos CESPUC De Pesquisa Série Ensaios, (28), 242-255. https://doi.org/10.5752/P2358-3231.2016n28p242
Seção
Filosofia e Literatura