https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/issue/feed Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios 2023-08-24T10:09:35+00:00 Raquel Beatriz Junqueira Guimarães cespuc@pucminas.br Open Journal Systems <p><strong><strong>Cadernos CESPUC de Pesquisa</strong></strong>&nbsp;- &nbsp;Revista semestral do Programa de Pós-graduação em Letras e do Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros da PUC Minas, classificada como B3 no <em>QUALIS</em> de sua área (Línguística, Letras e Artes).</p> <p><strong>Missão</strong>: &nbsp;A missão da revista é publicar dossiês contendo artigos científicos e ensaios inéditos e de reconhecida qualidade acadêmica, produzidos por discentes do Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas e de outras instituições de ensino superior nacionais e estrangeiras. Com isso, divulga trabalhos das áreas de Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa e literaturas africanas de língua portuguesa – Literatura Angolana, Literatura Caboverdiana, Literatura Guineense, Literatura Moçambicana e Literatura Santomense –, e das diferentes áreas e subáreas de estudos da Linguística e da Filologia.</p> <p><a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf" target="_blank" rel="noopener">Classificação de periódicos quadriênio (<em>Qualis</em>) 2013-2016</a></p> https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/31134 Páginas iniciais 2023-08-03T15:40:20+00:00 Raquel Beatriz Junqueira Guimarães raquelbjg60@gmail.com 2023-08-01T13:58:06+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/31093 Do parnaso aos slams: as antologias como espaço de encontro com a poesia 2023-08-24T10:09:35+00:00 José Hélder Pinheiro Alves helder.pinalves@gmail.com <p>Não há.</p> 2023-07-27T13:48:38+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30300 Uma antologia poética segundo as canções dialógicas de Maria Bethânia 2023-08-23T17:50:48+00:00 Rafael Batista Andrade rafael.andrade@ifmg.edu.br <p>Neste trabalho, apresentamos uma proposta de organização da antologia “A poesia segundo Maria Bethânia: 40 poemas que você declamou para nós”, produto de um estágio pós-doutoral cujo objetivo foi organizar essa antologia poética com base nas canções dialógicas de Maria Bethânia. Este estudo evidencia a importância dessa obra no âmbito da produção, da recepção e do estudo de antologias poéticas no Brasil. É o que os critérios de seleção dos poemas para essa antologia demonstram, principalmente na sua divisão em três partes, com cada seção constituída pelos poemas declamados pela cantora em seus álbuns autorais, desde 1971 até 2016. O resultado é uma antologia poética bastante diferente de outras, com muita diversidade de temas, estilos, épocas e poetas: poemas de Fernando Pessoa, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Vinícius de Moraes, José Régio, Mário de Andrade, Ricardo Reis, Ascenso Ferreira, Manuel Alegre, Castro Alves, Ferreira Gullar, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner, João Cabral de Melo Neto e Wally Salomão. Por fim, este trabalho revela o caráter estético recíproco dessa antologia, uma vez que o seu público também seria instigado a conhecer ou rememorar a obra de Bethânia, principalmente os seus álbuns em que há canções articuladas com poemas. &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;<em>&nbsp;</em></p> 2023-07-27T14:16:56+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30472 A tradição das antologias: Reflexões sobre escrita de autoria feminina, identidade e poesia 2023-08-23T17:50:58+00:00 Bruna Gabriele Oliveira brunaoliveira50450@gmail.com <p>O presente artigo tem como objetivo perceber como a tradição das antologias se mantém e atualiza-se na esfera das produções literárias brasileiras. <em>O corpus</em> escolhido foi a antologia poética <strong>As 29 poetas hoje</strong>, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda. O foco desta análise é discutir, por meio do prefácio o percurso metodológico, discursivo e político adotado pela organizadora, em uma busca de evidenciar como novas vozes femininas se atualizam no campo poético do contexto contemporâneo trazendo importantes pautas que tencionam reflexões acerca de temas atravessados por discussões de gênero, raça e classe sociais. Além disso, esse estudo busca investigar como se constrói a própria reflexão sobre formação identitária, voz poética e autoria a partir do poema “Palavras que adianto; arrisco; risco; hesito para seguir adiante I”, de Rita Isadora Pessoa.</p> 2023-07-27T14:05:44+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30480 Vozes poéticas ecoadas por mulheres negras brasileiras: uma antologia de Jarid Arraes 2023-08-23T17:50:51+00:00 Angelo Cardoso Sá angelocardososa10@gmail.com <p>No âmbito das produções de autoria feminina, procurou-se por compilações de poemas brasileiros escritos por mulheres negras, nessa busca encontrou-se a obra “Poetas negras brasileiras: uma antologia”, organizada por Jarid Arraes no ano de 2021. Discorre-se neste trabalho acerca das vozes poéticas que constituem os 74 poemas da antologia mencionada, esses textos são de autoras com idades diversas e que vivem em diferentes estados brasileiros. A pluralidade expressa em cada eu-poético permite afirmar que, mesmo identificando implicitamente uma constante apontando para o gênero e para a cor da pele, os poemas enunciam os muitos jeitos de ser mulher. A partir da leitura do poema “Vozes-mulheres”, de Conceição Evaristo, inserido no início da obra, observou-se o desejo de romper com a condição racista imposta às mulheres por muitas gerações, fazendo valer a liberdade conquistada. Assim, aspectos como ancestralidade, corpo, orientação sexual, divindades brasileiras ou aquelas conhecidas por intermédio dos povos africanos compõem os diálogos entre os poemas da antologia. Nessa linha de raciocínio, percebeu-se que mulheres negras leem mulheres negras, estabelecem diálogos entre textos por meio do ato da escrita e, consequentemente, também produzem literatura brasileira. Por fim, identificou-se a ausência de poemas enviados por poetas de alguns estados brasileiros, no entanto considerou-se o fato de que a antologia contempla uma amostra de textos e que essa ausência não diminui a potência do eco ressoado pelas vozes poéticas reunidas no livro.</p> 2023-07-27T14:14:16+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30545 As vozes que emergem da antologia "Das ruas para as escolas, das escolas para as ruas: Slam interescolar" 2023-08-23T17:51:02+00:00 Haissa de Farias Vitoriano Pereira haissavitoriano@hotmail.com José Hélder Pinheiro Alves helder.pinalves@gmail.com <p>O presente estudo parte de uma breve retomada sobre antologias literárias no Brasil, a fim de chegar à presença de poemas, produzidos e performados nos Slams brasileiros, nesses livros, com ênfase na antologia poética intitulada <em>Das ruas para as escolas, das escolas para as ruas: Slam Interescolar</em> (ASSUNÇÃO; JESUS; SANTOS, 2021). Essa antologia, além de apresentar um compilado da produção dos jovens e adolescentes das escolas paulistas que participaram do Slam interescolar entre os anos de 2015 e 2019, traz capítulos como “Slam Interescolar de São Paulo 2019”, “Pedagogia do Slam” e o “O Interescolar pelo mundo”, que corroboram o entendimento dessa cena poética no âmbito pedagógico. O objetivo é compreender e elencar possíveis critérios de seleção dos poemas que compõem a antologia, além de discorrer sobre o caráter informador e formador da obra para professores e demais profissionais da área da poesia que almejem trabalhar o gênero literário com jovens e adolescentes.</p> 2023-07-27T13:58:34+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30344 Pensando em poesia: uma análise das visões de poesia da antologia Poesia faz pensar 2023-08-23T17:50:53+00:00 Thaís Fernanda Viana Batista thais.fer1197@gmail.com <p>Este artigo tem como objetivo analisar as concepções de poesia existentes na obra <em>Poesia faz pensar</em> (2011), organizada pelo crítico literário, poeta e autor de obras de ficção juvenil, Carlos Felipe Moisés, buscando investigar como essas concepções são defendidas na antologia e se elas funcionam como um incentivo à leitura dos poemas escolhidos. Para tal, buscou-se analisar a composição da antologia, tendo em vista, principalmente, os nomes selecionados para compor a obra em análise. Ademais, analisou-se também a estruturação da obra, que está dividida em seções temáticas e que contém comentários de Carlos Felipe Moisés anteriores e posteriores ao conjunto de poemas que compõem cada seção. Selecionou-se alguns dos comentários do organizador para a realização de uma análise mais detida a respeito das noções de poesia que se deixam perceber na leitura de tais observações. As análises foram feitas com base nas concepções teóricas de Antonio Candido (2011), Émile Benveniste (1989), Marisa Lajolo (2001), Ivete Lara Camargos Walty (2008), Hélder Pinheiro (2007), entre outros autores. Na leitura realizada, concluiu-se que a antologia compõe uma importante ferramenta para o trabalho com a leitura de poemas em sala de aula, pois traz uma concepção de poesia como fruto da elaboração estética e da reflexão do poeta sobre as maneiras de escrita dos poemas, noções importantes para que os alunos entrem em contato com os modos de elaboração e não apenas com os conteúdos dos poemas, o que costumeiramente acontece no ambiente escolar.</p> 2023-07-27T14:08:44+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30494 Florilégio brasileiro da infância: um breve olhar sobre a antologia 2023-08-23T17:51:00+00:00 Ana Paula Serafim Marques da Silva anapaulasms0108@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Do século XIX até meados do XX, eram as antologias – florilégios ou parnasos como também eram conhecidas – que concebiam o ensino de Língua Portuguesa e de Literatura. Além de contornar um modo de ensinar, elas se constituíam como formadoras de cânones nacionais (BOSI, 1995). No contexto do ensino de poesia para infância, não era diferente. A utilização de seletas era frequente nos ambientes escolares e contribuíram para a formação do gênero no país. Nesse contexto, objetivamos apresentar o </span><em><span style="font-weight: 400;">Florilégio brasileiro da infância</span></em><span style="font-weight: 400;"> (1874), do professor João Rodrigues da Fonseca Jordão (18--?-1883). Uma antologia poética destinada à infância que circulou nas escolas brasileiras do ensino primário no final do século XIX. Além da apresentação da obra, analisa-se alguns poemas que integram a coletânea. Como base teórica, adotamos, principalmente, as considerações de Camargo (2001), Bordini (1991), Bosi (1995), Eliot (1988) e Pinheiro (2017). Em nossa análise, verificamos que mais que antologia, obras como a do professor Jordão configuram-se como verdadeiros arquivos literários, já que apresentam a nascente da poesia infantil no Brasil. Como resultado, verifica-se que a poesia neste período servia como suporte à alfabetização e como auxílio à formação da leitura em geral.&nbsp;</span></p> <p>&nbsp;</p> 2023-07-27T14:03:28+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/31076 Poesia na escola: como ler e escolher poemas na visão de Alaíde Lisboa 2023-08-23T17:51:06+00:00 Raquel Beatriz Junqueira Guimarães raquelbjg60@gmail.com Rafael Ubirajara de Lima Campos rafaubira@gmail.com <p>Apresenta-se neste artigo, a antologia <em>Poesia na Escola</em>, organizada por Alaíde Lisboa de Oliveira, e publicada em 1966, pela Editora Bernardo Álvares. Busca-se apresentar as concepções da pedagoga sobre a literatura, a leitura, o ensino da leitura literária, a infância, e a formação de leitores. Para tanto faz-se uma apresentação das ideias presentes nos paratextos da edição e comentários sobre poemas selecionados para a composição da antologia. No decorrer da apresentação, desenvolve-se uma leitura analítica da posição da professora e articula-se suas concepções com ideias recentes sobre o ensino de literatura, especificamente sobre a poesia na escola.</p> 2023-07-27T13:50:20+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30961 Di-versos e um Caldeirão de poemas: as antologias traduzidas de Tatiana Belinky 2023-08-23T17:51:04+00:00 Sandrelle Rodrigues de Azevedo sandrellerc@gmail.com <p>A literatura infantil nacional, desde seus primórdios, é marcada pela presença volumosa de traduções de produções estrangeiras. Essa predominância se mantém até meados da década de 1970, quando esse cenário começa a se modificar lentamente, e o mercado editorial brasileiro vai se alargando com a produção nacional. Neste período, além de se tornarem célebres por sua produção autoral, se dedicam a tradução de obras importantes autores, como José Paulo Paes, Henriqueta Lisboa e Tatiana Belinky.</p> <p>É nas traduções de poemas realizadas por Tatiana Belinky que nos detemos nesse artigo, trazendo luz a essa parte da produção da autora, por vezes tão pouco lida e citada. Dentre suas obras, fruto de traduções, enfocamos os textos poéticos que compõe duas coleções: <strong>Di-versos</strong>: Russos (1990), Hebraicos (1991) e Alemães (1993) e <strong>Um caldeirão de poemas</strong>, 1 (2003) e 2 (2007). São, portanto, cinco antologias que somam cento e vinte seis poemas, uma contribuição significativa dentro do universo de nossa poesia para crianças e jovens.</p> 2023-07-27T13:56:44+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30389 Amando Hilda Hilst: a sedutora antologia ilustrada contemporânea 2023-08-23T17:50:56+00:00 Ana Luiza Franco cartaparaanaluiza@gmail.com <p>Nesta breve análise, busca-se observar a antologia ilustrada “De amor tenho vivido”, que reúne 50 poemas de Hilda Hilst selecionados pelo corpo editorial da Companhia das Letras, publicada em 2018. Recortando-se o objeto antologia, por ser um formato que atravessa os tempos editoriais, a partir da leitura tanto dos poemas de Hilst quanto das diversas ilustrações feitas por Ana Prata, pretende-se analisar como o diálogo atual entre texto e imagem contribuem para a sedução do leitor contemporâneo, imerso em uma sociedade imagética, além de discorrer sobre as imagens como resultado de tradução intersemiótica criado pela ilustradora a partir da leitura dos versos da poeta. Assim, permeiam este trabalho os conceitos de leitor-modelo, tradução intersemiótica, intermidialidade, multimidialidade, editoração, dentre outros. E discute-se como o uso de imagens em obras literárias, direcionadas ao público adulto, contribui ou prejudica o processo subjetivo de leitura e interpretação textual.</p> 2023-07-27T14:07:08+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas https://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/30498 Poesia, dispersão e antologia em Millôr Fernandes 2023-08-23T17:50:41+00:00 Alessandra Mara Vieira maravieiraalessandra@gmail.com <p>RESUMO: O presente trabalho analisa as publicações em livro da poesia produzida por Millôr Fernandes.<br>Aproximando e distanciando as obras publicadas do gênero antologia, deseja-se também cotejar alguns textos poéticos originalmente publicados na revista O Cruzeiro, nos anos 40 a 60, e o modo como são apresentados em dois livros, Papáverum Millôr e Essa cara não me é estranha e outros poemas, décadas depois. Além disso, o objetivo deste trabalho é também o de revelar certa compreensão sobre os métodos de compilação textual do artista e o de traçar partedo caminho dos poemas escritos, ilustrados e publicados pelo carioca Millôr Fernandes.</p> 2023-07-27T14:21:26+00:00 Copyright (c) 2023 Editora PUC Minas