Educação em Saúde e E-learning: o uso da rede social aliada ao processo de ensino-aprendizagem da Biossegurança em Odontologia
Resumo
No exercício das profissões da área da saúde, uma infinidade de microrganismos relacionados a doenças infecciosas pode ser transmitida entre pacientes e profissionais. Um conjunto de procedimentos e protocolos de Controle de Infecção necessitam ser utilizados, cujo descumprimento favorecerá a ocorrência da Infecção Cruzada e, consequentemente, a transmissão de microrganismos. Na Educação em Saúde, têm-se utilizado as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como instrumentos auxiliares para veiculação de informação e conhecimento. Tendo em vista a importância e a relevância desses temas e aliando-os, criou-se em novembro/2017 o @byebyecteria, página hospedada no Instagram® e uma atividade de extensão, vinculada à Comissão de Controle de Infecção do Departamento de Odontologia da PUC Minas, com conteúdo produzido por alunos e supervisionado por professoras da disciplina. O @byebyecteria compartilha conteúdo de Educação em Saúde no campo da Biossegurança, aos profissionais e acadêmicos da área e também à população em geral. Sua metodologia baseia-se na criação de publicações elaboradas em formato lúdico, reflexivo e interativo, fundamentadas na literatura científica, para que sirvam como fonte alternativa de obtenção de conhecimento, abordando temas que merecem destaque: a imunização, o uso de Equipamentos de Proteção Individual por profissionais da área de Saúde, gerenciamento de resíduos odontológicos e hospitalares, processos de desinfecção e esterilização utilizados nos procedimentos clínicos e mais atualmente sobre a COVID-19 e as adaptações necessárias na prática odontológica frente à Pandemia, dentre outros assuntos. Desde o início, o @byebyecteria tem levado o seguidor a uma reflexão sobre cada assunto abordado, propiciando a expressão de seus questionamentos e dúvidas, gerando assim uma mudança positiva de hábitos do acadêmico/profissional nas suas atividades clínicas. Propicia-se a democratização do conhecimento pela conscientização da sociedade quanto aos possíveis riscos biológicos a que estão submetidos como usuários dos sistemas de saúde. E, para ambas as partes, busca-se um atendimento biologicamente seguro.
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