Prates da gente:

quando a cartografia social vira um jogo

  • Viviane Zerlotini da Silva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Rachel de Castro Almeida Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
Palavras-chave: Cartografia Social, Produção Cotidiana do Espaço, Autoprodução, Jogo Colaborativo

Resumo

Este artigo é fruto de um projeto de pesquisa e extensão realizado em conjunto com a comunidade próxima ao antigo aeroporto Carlos Prates. Os dados coletados durante a pesquisa de campo, utilizando cartografias sociais colaborativas, inspiraram a equipe a criar um jogo educativo. Esse jogo é baseado no Landlord's Game, mais conhecido como Monopoly. O objetivo é ser uma ferramenta para colaborar com o protagonismo de moradores e estudantes no processo de produção cotidiana do espaço e tomada de decisão da destinação da área. A base teórica inclui conceitos como autoprodução do espaço, vida cotidiana e reabilitação ambiental urbana. Os resultados visam organizar e divulgar as práticas existentes de cuidado com o espaço, identificar os desejos da comunidade por novos usos e destinações.

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Biografia do Autor

Viviane Zerlotini da Silva, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutora em Arquitetura, mestre em Engenharia de Produção e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Rachel de Castro Almeida, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Doutora em Ciências Sociais, mestre em Ciências Sociais e graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Referências

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Publicado
12-09-2024