David Harvey discute a geografia do capitalismo, a compreensão da cidade como uma arena de luta política e a transformação das práticas imperialistas
Resumo
Essa entrevista com o professor David Harvey foi publicada originalmente no site Theory Talks. O nosso objetivo foi realizar a sua tradução e a inclusão de notas de rodapé apresentando alguns conceitos e ideias trabalhados pelo autor e por outros. Theory Talks é um fórum interativo voltado para a discussão sobre os debates da área das Relações Internacionais (RI), dando ênfase especial para a discussão sobre suas problemáticas teóricas. Theory Talks tem como objetivo oferecer aos estudantes e pesquisadores da área uma visão abrangente do campo e de seus mais importantes protagonistas, e o faz por meio do convite de especialistas renomados das RI para elucidar aspectos relacionados aos seus trabalhos, explicar o que tem sido desenvolvido na área e o que pensam sobre o que ocorre na política internacional. Endereço do sítio:www.theory-talks.org. Endereço dessa entrevista no original em inglês:http://www.theory-talks.org/2008/10/theory-talk-20-david-harvey.html.Downloads
Referências
BERMAN, Marshall. “Posfácio – Rasgando os véus: o manifesto comunista”. In: MARX, Karl; ENGELS, Frie-drich. O Manifesto Comunista. São Paulo: Companhia das letras, 2012.
BRANDÃO, Carlos. “Acumulação primitiva permanente e desenvolvimento capitalista no Brasil contemporâneo”. In: ACSELRAD, Henri (org.). Capitalismo globalizado e recur-sos territoriais – fronteiras da acumulação no Brasil con-temporâneo. Rio de Janeiro, 2009.
CASTELLS, Manuel. A Teoria Marxista das Classes Sociais e a Luta de Classes na América Latina – comentário ao texto de NicosPoulantzas. Estudos Cebrap, São Paulo, n. 3, p. 42-63, 1973.
CHESNAIS, François. Tobin ornot Tobin? São Paulo: Editora Unesp, 1999.
FIORI, José Luís. Estado de Bem-Estar Social: Padrões e Crises. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, vol. 7, n. 2, p. 129-147, 1997.
HARVEY, David. Los limites del capitalismo y la teoria marxista; traducción de Mariluz Caso. Mexico DF: Fondo de Cult Economica, 1990.
_____________. Espaços de esperança. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
_____________. Retrospect on the limits to capital. Antipode – A radical journal of geography, V. 36, issue 3, 2004.
_____________. A Produção Capitalista do Espaço. São Paulo: Annablume, 2006.
_____________. Neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Edições Loyola, 2008.
_____________. A Liberdade da Cidade. GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo, n. 26, p. 09-17, 2009.
_____________.O novo imperialismo. 5º edição. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
PAULANI, Leda. A crise do regime de acumulação com dominância da valorização financeira no Brasil. Estudos Avançados, São Paulo, vol. 23, n. 66, p. 25-39, 2009.
SANTOS, Milton. “Guerra dos lugares”. Folha de São Paulo, 08 de agosto de 1999 (Especial Brasil 500 d.C).
VAINER, Carlos. “Pátria, empresa e mercadoria. Notas sobre a estratégia discursiva do Planejamento Estratégico Urbano”. In: ARANTES, O; VAINER, C; MARICATO, E. A Cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis: Editora Vozes, 2000.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2.Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3.Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).